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O transporte coletivo de Santos

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publicado em 26/06/2015 às 16h41

O superintendente executivo da SEMOB-JP, Roberto Pinto, ficou bem impressionado com a boa frota do transporte coletivo urbano da cidade de Santos/SP. Esta frota santista atualmente está com idade média menor que 3 anos, igual à que a cidade de João Pessoa ostentou por vários anos, não tão distantes, e que agora, no caso pessoense, alcança os 4 anos de idade média.

Esta observação foi feita durante a permanência do próprio superintendente da SEMOB-JP no 20º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, realizado de 23 a 25 de junho corrente naquela cidade litorânea do estado de São Paulo, evento do qual também participamos.

A propósito, nesse Congresso – como ocorre em todas as suas edições, que são bienais – realiza-se, como se realizou, o Forum Nacional de Secretários e Dirigentes Municipais de Transporte e Trânsito, e nele o representante pessoense propôs que houvesse uma manifestação oficial, encaminhada ao Congresso Nacional, no sentido de que seja excluído o setor de transporte coletivo urbano do aumento de alíquota, de 2% para 4,5%, contido no projeto de lei de iniciativa da presidente Dilma Rousseff e já em tramitação em nossa maior Casa Legislativa.

Aliás, no discurso de abertura que fez naquele evento, o governador de São Paulo, Geraldo Alkimin, também se manifestou contrário a esse aumento e informou ter contatado com vários outros governadores para que se articulem com os representantes dos respectivos estados no sentido de que não aprovem essa propositura de aumento de novos encargos para o setor de transporte coletivo urbano.

Voltando à avaliação da frota de ônibus do transporte coletivo urbano de Santos/SP, realmente ela se mostra até com um “designer” bem ao gosto da população. E ainda sobre esse mesmo sistema de transporte urbano, o santista, precisamos acrescentar outras informações:

– A primeira delas é relativa ao valor da tarifa, que no ano passado já era R$ 2,90 e agora em 2015 está em R$ 3,25.

– Outro aspecto a considerar é que aquele serviço santista não mais conta com cobradores, o que – segundo informação de um dos técnicos da Prefeitura de Santos – após a implantação do sistema de bilhetagem eletrônica e pela adesão que os passageiros tiveram ao respectivo cartão eletrônico, tais profissionais ficaram subutilizados e implicavam em um custo tarifário adicional em torno dos 30 centavos.

– Por fim, em Santos a frota, com seus 300 ônibus, é considerada pequena para os cerca de seus 450 mil habitantes.

MaisPB

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