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RÉPLICA

Rosas afirma que PSB não fez acordo de neutralidade e pede respeito ao PT

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publicado em 18/09/2014 às 17h17

O presidente estadual do PSB, Edvaldo Rosas, rebateu, nesta quinta-feira (18), as declarações do secretário nacional de organização do PT, Florisvaldo Raimundo de Sousa, de que o governador Ricardo Coutinho (PSB) tinha firmado um compromisso de neutralidade com a sigla para as eleições presidenciais deste ano, mesmo o PSB tendo candidatura própria.

Segundo Florisvaldo, Ricardo quebrou este acordo ao criticar o Governo Federal durante atividade de campanha da presidenciável Marina Silva (PSB) na Paraíba neste final de semana. No entanto, Rosas afirmou que nem Ricardo, nem o PSB fez qualquer tipo de pacto de neutralidade com os petistas para o pleito.

“Em nenhum momento o PSB estadual, nem o companheiro Ricardo fez acordo com PT para ficar neutro. Não temos história de ficar em cima do muro, de neutralidade. Jamais nós faríamos este tipo de acordo. Sempre tivemos uma posição política, neutralidade para nós não existe”, afirmou Rosas.

“Com a história de Ricardo, a minha história, nós jamais faríamos um tipo de acordo deste de neutralidade em relação a projeto do partido. Somos muito partidários. Então, Ricardo não fez acordo de neutralidade, nem o PSB fez. São fatos e eu confirmo isto com quem quer que seja. Isso que estamos falando é a mais pura verdade”, acrescentou.

Rosas também cobrou respeito do PT a candidatura de Marina Silva a presidência da República.

“A Executiva do PT ou de qualquer outra legenda tem que respeitar a autonomia dos outros partidos. O PSB nacional tem uma candidatura, tem um projeto para debater com a sociedade, seja nas ruas, seja no guia eleitoral. Então, esperamos ser respeitados, da mesma forma que respeitamos a candidatura de Dilma”, ressaltou.

Apesar da cobrança, o presidente disse que não pretende “tencionar”, nem com a diração executiva nacional do PT, nem com a estadual, pois a “briga” do PSB na Paraíba não é uma disputa interna na coligação formada com o PT.

“Para nós o PT não é um empecilho, para nós a aliança com o PT foi uma solução e o PT estadual entende que é importante manter e respeitar os palanques diferentes”, afirmou ele lembrando que em várias cidades Ricardo pede votos para Marina e o petista Lucélio Cartaxo, candidato a senador da coligação PT/PSB, para Dilma Rousseff, no mesmo palanque.

Cristiano Teixeira – MaisPB

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