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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Uma hora o povo cansa

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publicado em 18/04/2011 às 09h33

Com período garantido de conforto, luxo e outras tantas regalias inseridas no mandato, o político geralmente abusa na defesa de causas escusas. Quando defende o próprio interesse nem de longe lembra da imagem do eleitor inocente madrugando na fila da zona eleitoral, ansioso para ter o prazer de votar no “doutor” da sua confiança.

Certo da impunidade ou da fraca memória do povo brasileiro, o mandatário nem vai se dando conta do tamanho da revolta acumulada no quengo do cidadão. E o povo quando se “esprita” ninguém segura. Ao seu modo, o paraibano vai dando o seu recado.

Como esta mensagem enviada à coluna pelo agente de crédito Antônio Everardo de Paula Magalhães ([email protected]). Ele é um daqueles que engrossam a jugular de raiva cada vez que ver o político querendo dá uma de sabido.

Everardo botou pra “gemer” ao comentar retrógrada sugestão da abertura de janela para garantir a “virada de casaca” um ano antes da eleição, na reforma política em curso. “O que precisa existir são duas posturas indispensáveis a quem tanto promete e quase nada cumpre: fidelidade e comportamento ético com a sociedade”.

E exige o cumprimento das promessas eleitorais: “Podem ter certeza de que, independentemente da abertura de janelas, portas ou portões, o reflexo será positivo, em especial para aqueles que pagam os salários, as mordomias e as manobras de quem ocupa um mandato político: os cidadãos e cidadãs brasileiras”. Do contrário, fica o alerta, o cidadão cansado da politicalha pode ‘matar’ muito político por aí. Nas urnas.

‘Janela da Traição’ – O deputado federal Efraim Filho (DEM) condenou a sugestão do colega Damião Feliciano (PDT) de abrir, um ano antes do pleito, uma janela para mudança partidária.

Dia da infidelidade – “É dar dia e hora marcada para trair. Qual compromisso você tem com o partido”, indagou o democrata, classificando a idéia de Damião como “janela da traição’.

Prioridade, dinheiro público e as festas – Do leitor Arael Costa ([email protected]) brindando este espaço com oportuno comentário a respeito da coluna de sábado, na qual o colunista condena a preocupação dos gestores com festas, enquanto falta o básico ao cidadão. “Infelizmente, não temos o pão. Temos apenas o circo, muitas vezes com espetáculos e atores mambembes”.

Estando bom para ambas as partes… – Uma solução para o impasse entre a Prefeitura de João Pessoa e a direção do Aeroclube da Paraíba passa bem perto do terreno do Centro de Convenções. Se antes milhas dificultavam o acordo, agora poucos quilômetros separam o consenso.

Vontade de crescer – Saldo dos encontros regionais do PT nesse fim de semana, na ótica do deputado Frei Anastácio. “O partido está com vontade de crescer ainda mais e temos plenas condições de lançar candidaturas próprias a partir das principais cidades do Estado”.

Atendimento – O promotor da Saúde de Campina Grande quer a instalação de Pronto Socorro 24 horas na cidade, para desafogar a sobrecarga acumulada nas unidades hospitalares

Alavantum – O prefeito de Sousa, Fábio Tyrone (PTB), promete investir pesado na festa de São João. Deve já ter resolvido os problemas mais graves da cidade. Agora é só arrasta-pé.

Prevenção – Projeto de Lei em tramitação na Câmara de João Pessoa regulamenta a entrada de pessoas nas escolas públicas e privadas. A propositura é do vereador Bira (PSB).

Concorrência – Conhecido pela atuação e irreverência, o padre Djacy Brasileiro, pároco de Santa Cruz e Lastro, está sendo disputado pelos fiéis do município de Poço José de Moura.

Mal na fita – Cajazeiras foi notícia no Jornal do Comércio, de Pernambuco. A pauta não foi a vocação religiosa da cidade, mas as irregularidades e o descaso com os PSF’s.

Em caso de ferreiro… – Desde 2008, segundo o MP, falta até sabonete para higiene obrigatória dos profissionais que trabalham nos postos. E é porque todos os últimos prefeitos da cidade são médicos.

Pai, filho e… – A direção do PR de João Pessoa estudou muito e diagnosticou duas opções, caso decida disputar em 2012: Wellington e Caio Roberto. Pelo menos, não haveria disputa interna.

Calculadora – O vereador Bruno Farias fez as contas. A julgar pelos pré-candidatos disponíveis, o PPS pode somar 40 mil votos para vereador na Capital. Isso, se combinar bem com o povo.

Bastidores – Na sessão em que a Oposição decidiu boicotar Luciano Agra, Eliza Virgínia (PSDB) queria ir ao plenário ‘esculachar’ o prefeito. Foi contida pelos colegas menos afoitos.

Rede sem fio – No futuro da política da Paraíba há mais conexões entre 2012, STJ e 2014 que nossa vã filosofia possa conhecer. Em alguma curva, sonhos e estratégias se encontram.

PINGO QUENTE – “Não ponha fogo em pneus”. Do incendiário vereador campinense, João Dantas (PTN), dessa vez em defesa do meio ambiente.

 

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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