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Justiça do PR bloqueia R$ 153 mi de empresa citada na Lava Jato

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publicado em 25/04/2015 às 05h59

A Justiça determinou o bloqueio de R$ 153 milhões de empresas e pessoas envolvidas no esquema de propina em obras da Petrobras comandadas pelas construtora Engevix. É a primeira ação civil pública de desdobramentos das apurações realizadas na Operação Lava-Jato. O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal como uma forma de garantir a devolução de parte dos recursos desviados da estatal.

A juíza Gisele Lemke, da 2ª Vara Cível de Curitiba, determinou ainda que a Engevix, a Jackson Empreendimentos — empresa ligada a construtora — e Gérson Almada, vice-presidente da empresa, apresentem, em 15 dias, bens ou recursos que garantam o valor bloqueado.

Em fevereiro, o Ministério Público Federal entrou como uma ação de improbidade administrativa contra Engevix e Gérson Almada pedido o ressarcimento de R$ 538 milhões por causa dos desvios na Petrobras. Os investigadores afirmam que ao menos R$ 38 milhões foram desviados da estatal para o pagamento de propina. Além do ressarcimento, eles pedem R$ 384 milhões de danos morais, R$ 115 milhões de multa.

De acordo com as investigações Lava-Jato, Almada desviou de 1% a 3% dos contratos da Engevix com a Petrobras para garantir o pagamento das propinas ao ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa. Os recursos eram distribuídos por meio de operadores financeiros do esquema, de 2004 a 2012, com pagamentos estendendo-se até 2014.
G1

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