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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

É perdoando que se é perdoado

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publicado em 16/05/2011 às 08h48

O caso do Moinho Dias Branco não foi um fato restrito que tirou do pobre e anêmico cofre paraibano R$ 13 milhões nos primórdios do Governo Maranhão III. Quem abriu as páginas do Correio ontem, viu que a gestão passada não se acautelou diante do escândalo que quase terminava em CPI na Assembléia.

No ano passado, o Governo resolveu adotar de vez como lema a Oração de São Francisco, especialmente no tópico onde o santo italiano recomenda o perdão a quem quer ser perdoado. Graças a essa capacidade sobrenatural do ex-governante, o grupo São Braz, de Eduardo Carlos, se livrou de multa nada franciscana (R$ 7,5 milhões).

O assunto surpreendeu os leitores da coluna e os twitteiros porque até então ninguém sabia das ligações fraternais da gestão anterior e o conglomerado de empresas de Eduardo. Deve ser porque São Braz foi um mártir cristão, a semelhança de São Francisco, fonte de inspiração do lado caridoso que desabrochou no governo anterior.

Via e-mail, Vicente lima (vicentelimagmail.com) acunhou: “É uma vergonha o que está havendo e eu acho que tudo deve ser investigado”. Luiz Carlos Silva ([email protected]): “Querem brincar com a inteligência do povo da Paraíba”.

José Pereira ([email protected]) fechou a série: “Ainda tem muito mais coisas a serem descobertas”. Amanhã publico a versão do ex-secretário da Receita, Nailton Ramalho, autor da assinatura do santo despacho que anistiou profana dívida.

Desarquivamento –
Em tempo. O novo secretário da Receita, Rubens Aquino, mandou desarquivar o processo para avaliar o auto de infração da lavra do auditor Newton Arnaud.

Tensão na serra –
A semana começa cheia de expectativa. Após a revisão do juiz João Benedito Barbosa, o relator Newton Vitta deve pedir pauta para julgar o Caso Maranata no TRE.

Diplomação e posse sem data marcada –
A tarde chuvosa de ontem foi mais um dia de espera para o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), ansioso pela posse no Senado da República, agora garantida pela decisão do Supremo. “Não há data definida para o TRE cumprir a decisão, conhecida por todos, do STF. Vou por aqui aguardando com perfeita paciência”.

Vitalzinho convida Tyrone –
Enquanto Cássio, votado por Fábio Tyrone (PT), não assume, o prefeito de Sousa pode bater na porta do senador Vital Filho (PMDB). Nesse final de semana, durante visita ao Sousa Folia, Vitalzinho se colocou a disposição do gestor sousense em Brasília.

Sete flechas e uma mandinga –
Incomodado pelo barulho, o vice-prefeito de Sapé, Melcíades Brito, pediu e o Ministério Público fechou o Terreiro de Umbanda Sete Flechas, que funcionava sem alvará. Melcíades deve cuidar agora para não ser alvo de uma flechada de mandinga.

João e José –
Por falar em Sapé, foi hilário o pedido de audiência do prefeito João da Utilar a José Serra, via twitter. “Quando tiver agenda pra SP preciso de audiência com o amigo”.

Posição –
O ex-deputado Walter Brito Neto (PRB) nega ter assumido postura homofóbica no debate do Projeto de Lei 122. “Não dissemino preconceitos, defendo valores”.

Fogueira –
Até os rivais petistas defendem o nome do deputado Luiz Couto na disputa pela prefeitura da Capital. Resta saber se por reconhecimento ou por queimação.

Entrou na luta –
Do deputado Lindolfo Pires (DEM) sobre a Foxconn. “A Paraíba tem necessidade de uma grande indústria que possibilite a contratação de nossa mão-de-obra”.

Aprendendo –
Quem vê a TV Câmara se depara vez por outra com o deputado Hugo Motta (PMDB) sempre posicionado perto dos oradores. Não fala, mas pelo menos fica atento.

Start –
Após o sinal verde do governador Ricardo Coutinho, os aliados em Marizópolis preparam lançamento do movimento de renovação política no próximo mês.

Alegria geral –
Não foi por acaso que todos os deputados comemoraram a eleição do colega João Gonçalves (PSDB) para corregedor da Assembléia. É de se festejar mesmo!

Em debate –
Integrantes da Comissão da Reforma Política estarão hoje na Câmara de João Pessoa para debater as mudanças. A proposta partiu do vereador Bosquinho (DEM).

Pomada –
Observação de um peemedebista antenado. A tese da candidatura de Maranhão é o remédio temporário para segurar o ímpeto de quem anda se coçando para aderir…

PINGO QUENTE – “Fica os parlamentares criando leis e poucas são cumpridas”. Vereador Zezinho do Botafogo (PSB) justificando a baixa produção dos colegas. Só esqueceu de lamentar a baixa freqüência.


 

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