João Pessoa, 30 de setembro de 2014 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O atual cenário eleitoral, segundo as últimas pesquisas de intenção de voto, coloca as candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) no segundo turno das eleições para a Presidência da República. Se os números se confirmarem em 5 de outubro e Aécio Neves (PSDB) ficar de fora, os tucanos tendem, quase que naturalmente, a apoiar Marina. A avaliação é do presidente do PSB em São Paulo, Márcio França, candidato a vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB).
No começo da campanha, Marina Silva defendia que o PSB tivesse candidatos próprios nos grandes centros, inclusive em São Paulo. O partido, porém, optou por apoiar Geraldo Alckmin no Estado, já que França era secretário de Turismo e trabalhava havia quatro anos nessa aliança. A condição da candidata foi, então, que a imagem dela não fosse exibida com a dos tucanos.
Em entrevista ao R7, França falou que, no segundo turno, Marina tenderá a reavaliar essa posição.
— Nós temos o Alckmin, que teoricamente poderia estar aí apoiando [a Marina] e temos o Padilha e o Skaf que estarão apoiando a Dilma. Então, eu não tenho dúvida que ela [Marina] aceitaria o apoio. […] Eu acho que todos eles, não só o Geraldo, o próprio Aécio, que tiverem esse movimento, ela tem que receber de bom grado.
O vice na chapa de Alckmin afirmou ainda que conversa com Alckmin sobre o segundo turno nas eleições presidenciais.
— O governador já me deu sinais de [apoio] em uma eventual situação dessas, assim como eu dei, que no oposto [caso Aécio vá para o segundo turno] a gente faria o oposto. Agora, é claro que em uma questão de respeito, você não vai fazer isso antes [do primeiro turno].
França também falou sobre a vantagem de Marina sobre Aécio em São Paulo, principal colégio eleitoral do País com 32 milhões de eleitores.
— A chapa Geraldina [Geraldo e Marina] surgiu da vontade do povo de escolher alguém que tivesse o perfil de honestidade junto com o perfil de derrotar o PT. Aí não tem controle.
R7
EM CAMPINA GRANDE - 28/03/2024