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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Mixaria

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publicado em 30/05/2011 às 06h01

A julgar pela reclamação generalizada da tropa, a Secretaria de Segurança Pública não calculou direito os efeitos da decisão de acabar os conhecidos “ranchos” da Polícia Militar e criar uma bolsa auxílio de R$ 150 para subsidiar as refeições dos policiais encarregados de vigiar a bandidagem e oferecer paz aos paraibanos.

Se a medida foi para acabar o desvio de função de soldados que eram responsáveis pela cozinha e devolvê-los às ruas, como diz o coronel Euller, tudo bem.
Vou crer na versão oficial de que a decisão se deu com a intenção de oferecer ao PM a flexibilidade de alimentação no lugar que melhor lhe aprouver e de acordo com o curso de sua atividade, pois nem sempre o tempo deixa o soldado almoçar no “rancho”.

Entretanto, o pecado está na irrisória quantia a ser implantada no contracheque dos oito mil policiais. Para quem trabalha 15 dias ao mês, R$ 150 reais muito mal dá pra fazer um lanche digno durante uma jornada, muito menos duas refeições com qualidade suficiente para ‘segurar’ um homem durante 12 horas de trabalho estressante.

A alegada falta de recursos até justifica a impossibilidade de se conceder melhores salários aos nossos policiais, mas o Governo não pode deixar de ter a sensibilidade de perceber que o básico precisa ser garantido à corporação.

Não dá pra falar em polícia estimulada ganhando mal, segundo admite o próprio Governo, e além de tudo, comendo pior ainda. Afinal de contas, é até compreensível e aceitável a política de se cortar na “carne”, mas desde que se tenha ao menos o pão.

Pesquisa I –
Extrato de pesquisa de consumo interno mostra aprovação do nome de Trócolli Júnior (PMDB) em Intermares. O deputado quer se “expandir” para a periferia de Cabedelo.

Pesquisa II –
Em Sousa, aliados de André Gadelha espalharam que números de recente pesquisa animaram o deputado. André, que resistia, assumiu a candidatura contra Tyrone.

A ironia espontânea, o receio e a “retratação” –
Apesar do testemunho de dois jornalistas, o médico Emerson Oliveira, da comissão de greve do Trauma, se apressou para negar ter ironizado que o estilo de Roseana Meira uniu a categoria, conforme noticiado na coluna de ontem. “Nunca falei tal declaração, pois equilibrado e ético como sou, não teceria comentários inverídicos e jocosos…”

A estirpe, a modéstia e a marcha ré –
“Tenho o maior respeito aos gestores, já que as diferenças se restringem ao campo profissional. Nem sequer conheço a distinta secretária, e que pessoas da minha estirpe não tecem comentários deste nível”. Albemar e Laerte ouviram demais, né doutor.

Venda da folha –
Comentário do leitor Valdir Batista ([email protected]). “Quem está presente em boa parte dos 223 municípios é o Banco do Brasil. Como outro vai chegar às cidades onde não tem agência, e sem falar que o BB hoje tem uma rede de correspondentes”.

Contraponto –
Diretores do Detran devem se reunir esta semana e emitir nota em resposta a “falsas denúncias” atribuídas a supostos servidores da sede do órgão em João Pessoa.

Sangue novo –
O ex-deputado Jeová Campos (PT) é cotado para assumir escritório de representação em Brasília, pasta a ser criada pelo novo prefeito de Cajazeiras, Carlos Rafael (PTB).

Chico e Vené –
Apesar de feroz adversário de Ricardo, o ex-candidato ao Governo pelo PCB, Chico Oliveira, repudiou as críticas do prefeito Veneziano Vital ao Pacto pelo Social.

De viva voz –
“Este posicionamento deveria ser manifestado com a possível veemência de suas convicções, na solenidade, pessoalmente e registrando tudo por escrito em nota…”

Conselho –
“Assentando inconformismos, mas também indicando encaminhamento contraposto. Se os tiver. Mas se não os tiver, fica calado mesmo”. Conselho de ferrenho opositor.

Pitaco de Efraim –
Ao repórter Roberto Targino (do portal MaisPB), o ex-senador Efraim Morais deu surpreendente sugestão ao Major Fábio, pretenso candidato a prefeito da Capital.

De oficial à praça –
“Tenho aconselhado Major Fábio. Ele deve ser um dos vereadores mais votados de João Pessoa”. Resta saber se o polêmico ex-deputado está disposto a baixar de patente.

Noutra praia –
A secretária de Políticas para as Mulheres, Iraê Lucena, descartou disputar mandato na eleição do próximo ano. Ela era lembrada na sucessão de Aluísio Régis no Conde.

Nem aí –
Em conflito permanente com o PMDB, Iraê não pretende deixar os quadros da legenda. “Quando tiver incomodada, eu saio”. Antes, vai fazer mais raiva a Toinho Souza.

Prestigiando –
Filha de criação de Alagoinha, a secretária de Administração de João Pessoa, Laura Farias, fez questão de estar na ordem de construção da estrada para Mulungu.

PINGO QUENTE – “Não quero no currículo deste governo um trator galinha”. Do governador Ricardo Coutinho sobre as máquinas que a “gestão passada mandava só ciscar de um lado pra outro, sem fazer a obra”.

 

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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