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EUA anunciam 1ª infecção por ebola contraída no país

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publicado em 01/10/2014 às 06h08

 Os Estados Unidos anunciaram hoje (30) o primeiro caso de infecção por ebola diagnosticado em território americano. De acordo com um comunicado do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) divulgado nesta terça-feira à tarde em Atlanta, Georgia, o paciente – cuja identidade não foi revelada – é do sexo masculino e está internado em um Hospital em Dallas, Texas.

Em uma entrevista coletiva, o diretor do CDC, Thomas Frieden, disse que a pessoa infectada está em tratamento e "estritamente isolada" desde que surgiram os primeiros sintomas da doença. Segundo ele, o paciente voltou de uma viagem à Libéria (África) no dia 19 de setembro e chegou aos Estados Unidos um dia depois. Os exames feitos após a internação (e o surgimento dos sintomas) confirmaram a contaminação por ebola.

O diretor do CDC garantiu que não há motivo para "pânico" ou preocupação, porque o paciente foi isolado assim que surgiram os primeiros sintomas da doença. A fase infecciosa do ebola começa após o surgimento dos sintomas, como febre, vômito e dores de cabeça.

Em agosto, a Agência Brasil entrevistou a médica brasileira Denise Cardo, diretora da Divisão de Controle de Infecção Hospitalar do CDC que disse, na época, que nenhum país do Continente Americano tinha casos diagnosticados de ebola. Os três casos tratados anteriormente nos Estados Unidos foram diagnosticados na África e trazidos para tratamento no país.

Denise afirmou que o risco de contaminação fora da África não estava descartado devido à mobilidade humana. No caso dos Estados Unidos, o país mantém uma campanha de alerta para viajantes que viajam ou regressam do Oeste africano, especialmente dos países mais atingidos: Guiné, Libéria e Serra Leoa.

Segundo as últimas estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS), os números indicam que mais de 6,5 mil pessoas podem estar infectadas nos três países mais afetados. O atual surto é considerado pela ONU como uma "ameaça global" e o organismo avalia serem necessários U$10 bi para combater a doença.

Agência Brasil

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