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Reabraçando Ewerton Holanda

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publicado em 24/03/2015 às 11h22

Já disse aqui, neste mesmo espaço, que tenho meu médico do “coração”: o cardiologista José Mário Espínola (esposo da também profissional da medicina, Wilma). Há muitos anos, desde quando nos conhecemos no ECC (Encontro de Casais com Cristo), é José Mário quem ausculta o meu coração e indica os caminhos de melhor o preservar!

Também tenho um outro médico do “coração” que não é cardiologista: cuida dos olhos. Obviamente é oftalmologista. Seu nome é Ewerton Holanda, que, igualmente a José Mário, é casado também com uma profissional da medicina, Verônica. Semelhante ao acima evidenciado, “há muitos anos, desde quando nos conhecemos no ECC”, é Ewerton Holanda quem olha os meus olhos e indica os caminhos para que seja preservada a minha visão!

Pois, bem! Na data 15 de janeiro deste ano eu não estava aqui em João Pessoa, mas, como toda a Paraíba tomou conhecimento através da imprensa com manchetes do tipo “É grave o estado de saúde do médico ferido a bala durante tentativa de assalto na Capital”, eu também me surpreendi e orei pela recuperação de Ewerton Holanda que tivera seu consultório invadido por três assaltantes, na tarde daquele dia!… Ele – Ewerton – “foi atingido com dois tiros no braço e uma das balas transfixou e atingiu o abdômen”.

Com que alegria voltei a abraçar Ewerton nesta recente semana!… Fui ao seu consultório pedir que novamente olhasse meus olhos. Mais que lhe cumprimentar apertando sua mão (a mão direita cujo braço ainda se submete a fisioterapia), tive o impulso do abraço, solidarizando-me a ele no agradecimento a Deus por esta sua recuperação e aí já estar, com a mesma competência profissional, a cuidar dos olhos de tanta gente!

Do reencontro com Ewerton sou impulsionado a destacar, como que pretendendo corrigir a notícia de que “o médico teria reagido e acabou sendo atingido”, ele não reagiu ao assaltante. Ewerton, sem saber que seu consultório fora invadido, ia saindo de seu gabinete e se depara com o assaltante, este de revólver em punho. Bem próximos um do outro, Ewerton imagina que o próprio assaltante também se assustou, tanto quanto ele. E aí, assim tão próximos, tentou tirar o revólver do assaltante, resultando no que já se sabe. Baleado, buscou em Deus as forças para ir até ao veículo da Polícia que ali já se encontrara e nesse veículo ser conduzido ao Hospital, vez que, perdendo sangue como estava, não havia tempo para esperar a ambulância ali no consultório, senão

         Como foi bom reencontrar e reabraçar o amigo Ewerton Holanda!

        

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