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Crivella diz que candidato de Pezão é Aécio e tenta colar em Dilma Rousseff

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publicado em 06/10/2014 às 08h35

Classificado para o segundo turno de disputa pelo governo do Rio, o candidato Marcelo Crivella (PRB) acompanhou de sua casa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, a apuração dos votos neste domingo (5).

Ainda que as pesquisas indicassem para a possibilidade de ele ter ultrapassado Anthony Garotinho (PR) nos últimos dias, a disputa acirrada (com menos de 45 mil votos de vantagem para Crivella) desafiou os nervos da equipe e do candidato.

"O (Luiz Fernando) Pezão que se prepare", afirmou.

 Crivella afirmou que vai ter conversas com todos os candidatos derrotados para angariar os apoios.
"Já conversei com o (Anthony) Garotinho, com o Washington Quaquá (presidente regional do PT) e com o PSOL. Todas as forças do Rio têm que se unir, temos que ter uma alternativa política", disse o candidato.

Crivella afirmou que a campanha de Pezão esbanjou recursos, considerando a quantidade de santinhos de Pezão e aliados que viu jogados no chão durante o domingo. Mas não demonstrou interesse em abordar patrocinadores e competir neste quesito.

"Tinha um minuto na TV, tendo aliança só com o povo. Agora vamos ter dez! É um sonho".

Sobre a presidente Dilma Rousseff (PT) que tem tanto ele quanto Pezão em sua base política, Crivella tratou de se associar quanto ao apoio ao juntar seu nome ao da petista, num voto combinado entre os dois à moda Aezão, movimento criado para pedir votos em Pezão e em Aécio Neves (PSDB).
"Sempre contei com o apoio da presidente Dilma. Já o Pezão, no fundo é Aécio. É o tal Aezão. Agora, então, sobrou o Dilmella".

UOL

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