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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

“Puxão de orelha”

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publicado em 08/07/2011 às 08h26

Focado mais na gestão, o prefeito Veneziano Vital (PMDB) tem evitado falar sobre a sucessão municipal. Fala tão pouco que provoca cobranças discretas de aliados interessados no seu apoio. É o caso de Guilherme Almeida (PSC).

Mas em conversa com a coluna, Veneziano deixou escapar o que procurou segurar durante esses últimos meses, no quesito eleição 2012. O cabeludo revelou certo incômodo com a postura daqueles que pleiteiam um aceno seu na disputa vindoura.

É o seguinte: Veneziano não viu até agora em nenhum dos seus aliados a estratégia de exploração da defesa da gestão como cartão de apresentação ao eleitorado de Campina, especialmente na direção do segmento que o elegeu duas vezes.

O prefeito acha que os postulantes não utilizam ações do seu governo como atributo de identificação com a causa. Nenhum deles, na ótica de Vené, “colou” na imagem da administração. Por tabela, infere-se, Veneziano deve atribuir o baixo desempenho dos seus aliados nas pesquisas a esta “falha”.

No “quengo” dele deve bater uma pergunta mais ou menos assim: por que eles não defendem o que eu fiz e o projeto da continuidade administrativa para se credenciar diante do eleitor simpático ao modelo de governo vigente na cidade?

A indagação é nova e talvez descortine a visão de Alexandre Almeida, José Luiz Júnior e Guilherme, pretensos candidatos do grupo governista. Para o trio há três opções: absorver a “queixa” e incorporar a dica, seguir na espera de ser “carregado” por Veneziano pelo braço ou fingir que o recado não é pra eles.

Raciocínio –
“Existe um segmento que confia no que a gente lançou. Isso tem um efeito. Nosso papel não pode ser desprezado”. Resumo do que pensa Vené sobre 2012.

Na manga? –
Veneziano quer um filiado do PMDB na disputa em Campina. “Não é imposição do PMDB. Existem opções que podem não estar presentes nesse momento”.

O Sindicato dos Médicos bota gosto ruim –
De um lado, o promotor da Saúde, João Geraldo, maior “calo” do Governo na crise do Trauma de João Pessoa, considera um avanço a decisão de pactuar a gestão do Hospital com a Cruz Vermelha, do outro o presidente do Sindicato dos Médicos, Tarcísio Campos, reaparece para reclamar da “falta de diálogo na transição”.

O que tem de ser será… –
O secretário de Saúde do Estado, Waldson Dias de Souza, procurou aliviar a tensão de um grupo de médicos. “Os médicos e servidores do Hospital serão absorvidos pela Cruz Vermelha e todos os contratos serão respeitados pela organização social”.

Aval de Zé Maria –
O ex-secretário de Saúde da Paraíba, José Maria de França, elogiou a decisão do atual Governo de pactuar com a Cruz Vermelha a gestão do Trauma, revelando inclusive que tentou fazer o mesmo entre o Trauma de Campina e o Hospital Sírio Libanês.

E o resto? –
O deputado Romero Rodrigues (PSDB) espera o envolvimento da bancada paraibana em favor da PEC 300, no Congresso. “A pressão é necessária”.

Poder de fogo –
O senador Vital Filho (PMDB) já se manifestou favorável à proposta. O empenho de Vitalzinho, presidente da Comissão de Orçamento, tem peso.

Na área –
Ex-atleta de fôlego, o vice-prefeito de Campina Grande, Zé Luiz (PSC), cansou de esperar na reserva. Define seu novo time (partido) até dia 15.

Cobrança –
O prefeito Luciano Agra estimulou o eleitor pessoense a pesquisar quanto Cícero Lucena e Manoel Júnior estão mandando para Capital.

Outros números –
“Eu tenho pesquisas de consumo interno que me colocam numa situação confortável”. Recado do deputado Manoel Júnior. Adivinhe o endereço?

Em Brasília –
Wilson Santiago e Wilson Filho pediram ontem ao ministro da Agricultura o pagamento de quase R$ 3 milhões em emendas individuais e extras.

Máquinas –
Eles argumentaram a Wagner Rossi sobre a importância da compra de patrulhas mecanizadas destinadas a 17 municípios paraibanos.

Carga máxima –
O ministro dos Portos, Leônidas Cristino, espera que o serviço de dragagem do Porto de Cabedelo seja concluído até outubro deste ano.

Atestado –
Ninguém se admire se desembarcar uma nova licença médica na Câmara de João Pessoa nos próximos dias. A doença já está sendo providenciada.

Novos capítulos –
Substanciada com novos dados, a coluna promete voltar ao tema da rumorosa intervenção da Casa Cassiano Ribeiro Coutinho, na Epitácio.

PINGO QUENTE – “Parece que são as únicas duas pessoas com juízo aqui”. Brincadeira do prefeito Luciano Agra (PSB), em referência a telefonista e o operador de áudio do trio Samuka, Djanilson e Emerson Machado, na Correio Sat.

*Reprodução do Correio da Paraíba
 

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