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O mundo tem jeito?

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publicado em 19/07/2011 às 00h55

A pergunta do título destes escritos aproveitamo-la das palavras de padre Ivônio Cassiano na celebração eucarística da noite do sábado passado, na Igreja São Pedro e São Paulo, do Jardim Luna – nesta Capital.

E padre Ivônio, ele mesmo, foi peremptório na resposta: “Tem, sim! Se acreditamos e praticamos as lições contidas na palavra de Deus (que nos conduz à prática do amor, da solidariedade, da fraternidade), nada impede que tenhamos um mundo bem mais cheio de bondade do que de maldade”. Assim se expressando, padre Ivônio quis chamar a atenção de que nunca desistamos da prática do bem. Quando pensamos que o mal esteja superando o bem é porque “o bem é simples, enquanto o mal é espetaculoso”. Por isto, “Vale a pena acreditar na bondade”.

Nessa exaltação à prática da bondade, padre Ivônio relacionou-a à vida terrena de Carlos Ulysses de Carvalho Filho (Carlinhos), por quem também estava sendo celebrada a missa de 7º dia, da qual eu e minha esposa Ana só na sexta-feira tomamos conhecimento, porquanto desconhecíamos o falecimento desse amigo. Foi, pois, na sexta-feira que, abrindo o jornal do dia, vimos a foto que nos pareceu – e era – bem amiga, citando o nome completo da pessoa que sempre conhecíamos só por Carlinhos. E ao buscarmos o nome da esposa, era mencionado Maria Auxiliadora, sem dizer tratar-se de Cilinha. É que Carlinhos e Cilinha comigo e com Ana participaram de vários eventos do ECC (Encontro de Casais com Cristo) e nesse serviço da Igreja nossa identificação é assim, nome do casal através dos nomes pelos quais somos mais conhecidos: Tourinho/Ana, Carlinhos/Cilinha, Romero/Célida…

A propósito do casal Romero/Célida, foi a ele (ou a eles) para quem imediatamente telefonamos (após termos tentado contato com o casal Rinaldo/Zita) para saber se Carlos Ulysses de Carvalho Filho era o nosso querido Carlinhos, de Cilinha. Responderam sim, confirmando-nos o falecimento e a missa programada para sábado passado.

“Vale a pena acreditar na bondade” – repita-se. Carlinhos era desses que acreditam e persistem na prática da bondade. Os desenhos que ele criava, para capas de publicações do ECC, traduziam o homem bom, especialmente o filho, o marido, o pai e o avô exemplares… e o amigo de todos… o cristão mesmo! Carlinhos muito ajudou para que o mundo seja bem mais de bondade que de maldade… para que o mundo tenha jeito!
 

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