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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

O repúdio de Francisco

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publicado em 28/07/2011 às 08h57

Assim como leitor assíduo, Francisco Costa Felix ([email protected]) é na mesma proporção um dos mais ardorosos críticos de certos posicionamentos aqui manifestados. Ele encaminhou e-mail ao colunista tratando do “Legados de Covardia”, título de nosso pensamento sobre os erros de João Dantas e João Pessoa.

A seguir, eis a crítica de Francisco. “Na sua coluna do dia 26 disse e bem que ‘João Dantas errou. Sujou as mãos e sua biografia de sangue’ a propósito do gesto COVARDE do advogado Dantas atirando sobre o Governador João Pessoa, sentado com amigos a uma mesa de uma confeitaria em Recife…”.

Respira e manda: “… Mas esqueceu, porém de gesto semelhante (e por isso igualmente COVARDE) de Ronaldo Cunha Lima, a quem chama com ternura de poeta (à semelhança de Cássio em seu Twitter) e parece ter sido já ‘perdoado’ pela tua memória seletiva”.

E interroga: “Ou será que para você o tiro que Ronaldo disparou sobre o governador Burity não é semelhante ao de João Dantas, quase 80 anos antes? E nem julgado parece vir a ser dada sua manobra de fugir à justiça abandonando a senatória e refugiando-se na sua idade… Poetas não costumam ser covardes ou acha que sim”?

Caro Francisco, assim como você, repudio igualmente o Caso Gulliver. Só não vi sentido incluí-lo na análise sobre o fato específico dos Joãos. Tratar Ronaldo como poeta, não é florear. E se a Justiça falha, a Lei da Semeadura é implacável. Não acha?

Fogo amigo –
O deputado Zé Aldemir pediu o controle do DEM de Cajazeiras, atualmente nas mãos de Carlos Antônio. Pleito negado pelo ex-senador Efraim Morais.

Virou fera –
O deputado Gervásio Filho (PMDB) anda irritado com o avanço do rival Márcio Roberto em Catolé e São Bento, graças à vitamina governamental.

Começo do fim –
Pelo saldo do debate de ontem na Assembléia, a Oposição dá sinais de que começa a jogar a toalha. Muitos deputados continuam marcando posição, mas já admitem voto favorável ao projeto da permuta da Acadepol, desde que o Governo apresente informações mais detalhadas e precisas da questionada operação.

Ontem, hoje e amanhã… –
Quando o Governo entupiu a Assembléia de secretários para discutir as demissões, oposicionistas reclamaram de cerceamento de espaço. Agora, a Oposição reclama da ausência do Governo no debate da Acadepol. Qual versão deve ser levada em conta?

Inversão de valores  –
O Governo tem se priorizado mais o discurso da instalação do shopping, interesse privado, quando deveria focar também o debate dos ganhos para a segurança pública da Capital, via construção com dinheiro da permuta de novos equipamentos no Geisel.

Graça –
A deputada Daniella Ribeiro (PP) manteve o tom elevado ao classificar o extrato do debate de ontem na Assembléia de “uma palhaçada”.

Deletando –
Por sugestão, o presidente em exercício da Assembléia, Edmilson Soares (PSB), retirou o termo dos anais da sessão. Pra não virar um circo.

Pressa –
Deputados da base governista defendem a votação da permuta no máximo até a próxima semana. Querem resolver a parada no plenário. E no voto.

Demora –
“Queremos que esse debate se prolongue para o povo conhecer os detalhes”. Penitência receitada pelo deputado Frei Anastácio (PT) ao Governo.

Desertando –
O deputado Raniery Paulino (PMDB) acusa o Governo de sonegar informações no debate. “O Governo está se ausentando das discussões”.

Referendo popular –
“Ficou aqui entendido de uma vez por todas que o povo é favorável ao projeto”. Sentença do líder do Governo, Hervázio Bezerra (PSDB).

Pra lavar a roupa –
O PMDB se reúne amanhã sob o comando do governador José Maranhão. Na pauta, a infidelidade e a candidatura do partido em 2012 na Capital.

Despacho –
No encontro, o vereador Fernando Milanez (PMDB) vai exigir a definição urgente do candidato. Do contrário, comunicará sua saída da legenda.

Pra bom entendedor  –
“O único velhinho querido e amado da Paraíba é José Maranhão”. Comentário ontem do vereador pessoense Mangueira (PMDB) sobre os adesivos.

Barba, cabelo e bigode –
De uma só lapada, o procurador Oswaldo Trigueiro Filho recebeu aval de sua gestão e ainda impôs nova derrota ao grupo de Janete Ismael.

PINGO QUENTE – “É pra enxergar melhor dentro da Assembléia”. Do deputado João Henrique (DEM), de olhos cada vez mais abertos com os aliados, sobre a recente cirurgia de astigmatismo.

*Reprodução do Correio da Paraíba

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