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Sobre gostar, amar, ter rancor…

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publicado em 12/09/2011 às 00h58

A Bíblia, originalmente, é uma só. Entretanto, tendo em vista que, por séculos, vem sendo reproduzida em todos os idiomas e cada vez mais seus tradutores querem-na “na linguagem de hoje” para melhor compreensão principalmente por pessoas de simplicidade cultural, de repente essa intenção repercute em diferentes interpretações. Daí, ser mesmo muito bom, após cada leitura bíblica, ouvirmos a palavra de um orientador espiritual que tenha mais profundidade no conhecimento da Bíblia, a exemplo do que assistimos nas missas e nos cultos evangélicos.

Mesmo assim, entre esses missionários, com a mesma profundidade no conhecimento bíblico, há diferenças ao expor suas palavras para os que lhes ouvem. Há aqueles que, ao comentar as leituras bíblicas, fazem-no com tanta compenetração, que não só prendem os que os ouvem, mas os encantam mesmo, tocando-lhes profundamente o coração!

Ontem, na missa da manhã do domingo da Igreja São Pedro e São Paulo, que participamos ao lado da esposa Ana, da filha Mariana e da neta Ana Clara, encontramo-nos com um especial casal do ECC, que há tempo não o víamos: Severino/Eliane. Ela (Eliane), ao final da missa, na exaltação que fez às palavras do celebrante, monsenhor Ivônio Cassiano, cochichou para Ana: “Menina, não é que a gente já tinha assistido missa às 7 horas em outra Igreja! Mas, Severino, logo em seguida, disse: vamos pra missa de padre Ivônio, porque, nela, eu me envolvo muito mais!”. (É de registrar que também nos encontramos com outras pessoas do ECC, como Sônia, que dizemos “Sônia do eterno Gurgel”. Também lá estava o casal muito especial José Ribeiro/Simone. E com igual alegria registramos a presença do casal Ulisses/Vera, que mais recentemente conhecemos em uma equipe de trabalho do ECC, equipe esta coordenada pelo casal Macedo/Rosana.

No entanto, “sobre gostar, amar, ter rancor…” foi o monsenhor Ivônio quem competente e convincentemente falou em sua homilia de ontem, lembrando as palavras bíblicas de que “o rancor e a raiva são coisas detestáveis”… e que levam o rancoroso e o raivoso a adoecer. E destacou que “amar até aos inimigos” é um dever cristão, embora o gostar e o conviver próximo às vezes não sejam possíveis. Deu exemplo pessoal na prática do perdão, perdão que – como disse – precisa ser uma atitude buscada por cada cristão, a fim de que apazigúe seu coração e assim conquiste verdadeira qualidade de vida! Vida sem rancor, vida rica de amor!
 

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