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Avaliando o Transmilênio

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publicado em 20/11/2011 às 00h03

Esclareçamos, primeiro, o que é Transmilênio: corresponde a um sistema de transporte público de massa que há dez anos a capital colombiana, Bogotá, vem implantando naquela cidade de mais de sete milhões de habitantes e que o mundo inteiro passou a ter como a mais importante referência de BRT (Bus Rapid Transit), porquanto são nada menos do que vias exclusivas para ônibus, a esta data contemplando um percurso de 84 quilômetros no somatório de seus vários roteiros, todos definidos como linhas troncais.

Em 2009, ou seja, há dois anos, havíamos ido até Bogotá integrando uma equipe de 20 técnicos brasileiros que a UITP (União Internacional de Transporte Público) coordenou. Desta feita, de 15 a 19 de novembro em curso (semana passada), de novo estivemos em Bogotá, agora integrando uma delegação de 30 brasileiros (empresários ou técnicos) que atuam no transporte público em João Pessoa, Recife, São Paulo e Caxias do Sul, cumprindo uma programação coordenada pela fábrica de carrocerias Marco Polo, que fez uma associação com a empresa colombiana Superior e que resultou na nova firma Superpolo, que, lá na Colômbia, emprega mais de 1.500 trabalhadores e tem uma produção média diária de 20 veículos. Daqui de João Pessoa estiveram, também, o empresário Alberto Pereira (da Transnacional) e empresária Larissa Nascimento (da Santa Maria), obviamente convidados pela Marcopolo.

Essa sua programação de visita ao Transmilênio, a Marco Polo elaborou propositadamente para coincidi-la com a realização, em Bogotá (de 16 a 18 de novembro), da V Feira Internacional de Transporte Público, em cujo evento constaram, também, conferências apresentadas por gestores públicos e técnicos de várias partes do mundo, cada um trazendo suas experiências sobre BRT, isto dentro de um Congresso sobre Mobilidade e Transporte Público.

Temos por dever expressar nossa alegria de havermos encontrado, naquele Congresso, o prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, e o superintendente da STTrans, Nilton Andrade, atentos ao que ali era demonstrado para um público de uns 400 participantes e porque, nas visitas “in loco” feitas às estações e na utilização dos próprios ônibus do Transmilênio, constatarem que o projeto “Caminho Livre”, por eles elaborado para a capital paraibana, tem similaridade com o sistema de Bogotá. Falta, apenas, que esse “Caminho Livre” efetivamente se realize e, no aspecto das linhas alimentadoras, fique melhor do que em Bogotá!

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