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Ontem, Natal! Que o seja hoje também!

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publicado em 26/12/2011 às 00h35

Não sou dos que falam mal sobre esses dias especiais, marcados no calendário e vivenciados pela absoluta maioria dos povos.

Bem ao contrário, vez em quando me pergunto se não seria muito chata esta nossa vida se não houvessem dias assim, especiais, como o Dia de Natal, Dia das Mães, Dia dos Pais… E nem ligo quanto aqueles que fazem pouco caso dessas datas sob a argumentação de que elas só se prestariam para “movimentar” o comércio, ou seja, como se estas passagens fossem simplesmente estratégias para aumentar as vendas de produtos e/ou serviços! Nem ligo!… Aliás, até nisto é importante que hajam datas assim, especialmente comemorativas, porque, se elas propiciam também aumento nas vendas de produtos e/ou serviços, consequentemente propiciam geração de empregos e renda, suprindo necessidades de tanta gente, gente da gente, gente como agente!

Entretanto, acosto-me aos que nos chamam a atenção de que o Dia dos Pais, o Dia das Mães, tanto quanto o Dia de Natal, e este principalmente, devem servir como que para um chamamento e reflexão nesse sentido de mais despertarmos nossos sentimentos para com cada um e especialmente para com o compromisso de fraternidade… um compromisso para que assim vivamos todos os dias!

Não sou utópico em pensar que este “viver o Natal, o Dia dos Pais, o Dia das Mães” todos os dias seja possível. Não é. Mas, se não houverem essas paradas para pensarmos e refletirmos – e/ou comemorarmos e homenagearmos – os dias seguintes poderiam ser menos humanizados do que já o são atualmente. Por isso, perfilo-me entre os que aplaudem e vivenciam estas dias especiais, como o Dia de Natal!

Não me lembro muito bem. Acho, porém, que foi Machado de Assis que em um de seus contos chamou a atenção de que “a vida com todos chorando seria monótona e com todos sorrindo seria cansativa”. Nesta lição encontro também guarida para entender como importante que todos tenhamos e comemoremos ou exaltemos estes dias especiais, que, neste próximo fim de semana, será o da passagem para o Ano Novo. E que bom que possamos todos dizer uns para os outros: Feliz Ano Novo! Que bom que particularmente na família, entre as famílias, nos condomínios, ou nas festas públicas, nas ruas, nas praças, onde quer que nos encontremos, digamos todos para todos, cada um para com o outro: “Que o sentimento de fraternidade deste momento perdure por todo o ano 2012 e sempre, com o Ser Supremo que acreditamos existir esteja permanentemente a abençoar-nos!”.

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