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MATOU O MARIDO

Em site de acompanhantes, Elize se descrevia como ‘loirinha carinhosa’

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publicado em 12/06/2012 às 15h49

 Uma "loirinha muito carinhosa". Com o nome de Kelly, era assim que Elize Matsunaga se apresentava no site de acompanhantes MClass. Vestindo roupas íntimas, o perfil da viúva que confessou ter matado e esquartejado o marido, o diretor-executivo da Yoki, Marcos Matsunaga, garantia que o cliente não iria se arrepender.

Em 2004, Elize dizia ter 18 anos, 50 kg e 1m65cm. Segundo o próprio advogado da viúva, Luciano Santoro, o casal Matsunaga se conheceu em um site de relacionamentos quando ela era garota de programa. O fato, inclusive, seria usado pelo executivo para ameaçar a mulher de ficar sem a filha de 1 ano caso decidisse se separar, de acordo com a defesa.

A mãe de Elize, Dilta Ramos Araújo, que mora em Chopinzinho, no Paraná, disse desconhecer que a filha tenha se prostituído antes de casar com Marcos.

Empresário é esquartejado

Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo a investigação, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.

De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem. Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.

Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha.


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