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ENTREVISTA

Musa, Mari Paraíba dá tempo no vôlei e revela até apoio do pai para ensaio nu

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publicado em 26/06/2012 às 12h41

Mari Paraíba era, até o final da Superliga 2011/2012, apenas mais uma de muitas belas jogadoras do vôlei brasileiro. Depois de chegar à semifinal do torneio nacional e ser eleita a musa da competição, a ponteira ganhou fama e passou de atleta à capa da edição de julho da revista Playboy. De volta ao Rio de Janeiro depois de férias com a família em Campina Grande, na Paraíba, ela conversou com o iG por telefone e disse que pretende dar um tempo das quadras e se dedicar à vida diante das câmeras.

“Estou agora mais focada na revista do que no vôlei. Quando acabarem os compromissos com a revista é que vou resolver o meu futuro”, disse Mari.

Por enquanto, ela curte o assédio por onde passa. A jogadora estampou a sessão “Happy Hour” da edição de maio da revista masculina e já ficou conhecida fora das quadras. “Quando eu era jogadora de vôlei, as pessoas me viam só daquele jeito e o assédio não era tanto. Depois, quando eu fiz as fotos, até os amigos do meu pai levavam a revista em casa para eu autografar. E meu pai adorou”, conta.

Mari Paraíba ainda lembra que não foi fácil tirar a primeira peça de roupa e que, depois de três dias de trabalho em uma locação que ainda não foi revelada, se surpreendeu com o resultado das fotos. Veja a entrevista completa da musa:

iG: Como surgiu o convite para ser a capa da Playboy?

Mari Paraíba: Depois da Superliga eu fui convidada para fazer a sessão Happy Hour. Quando estava fazendo as fotos, o Edson Aran (diretor de redação da revista) foi lá pessoalmente e me convidou para ser capa. No começo eu estranhei e fiquei sem graça porque eu não esperava. Mas tudo foi entrando em acordo. Hoje em dia, a revista não é vulgar e não mostra tudo assim… Mostra, mas acho que de uma forma mais delicada.

iG: Qual a reação da sua família e do seu namorado, Riad, jogador de vôlei do RJX?

Mari Paraíba: Ele ficou mais baqueado do que eu quando recebi a proposta. Mas a gente conversou e ele acabou mais tranquilo. Claro que os amigos zoam e tem uma piadinha aqui e outra ali, mas ele me apoiou. E a minha família também. Minha mãe foi quem ficou mais encanada, mas ninguém chegou a falar para eu não fazer.

iG: O Riad também chegou a ser apontado como um dos gatos da última Superliga. Você deixaria ele atuar como modelo também?

Mari Paraíba: (risos) Sempre tem aquelas que gostam mais de um ou de outro e já ouvi essas coisas, mas eu levo numa boa. Acho que só foto, como modelo, seria tranquilo. Só nu que já complica. Nu masculino é meio estranho.

iG: E o assédio, já aumentou depois das primeiras fotos? Espera ser muito abordada agora que será capa?

Mari Paraíba: Na verdade, eu nem imaginava que chegaria a tanto até porque, em outras edições de musas, eu já tinha sido escolhida. Achei que seria eleita mais uma vez e ficaria por isso mesmo. Mas estou tranquila e parece que as coisas nem estão acontecendo comigo…

iG: Mas você já teve que dar autógrafos na revista?

Mari Paraíba: Logo depois das primeiras fotos, eu fui para casa de férias. Quando eu era jogadora de vôlei, as pessoas me viam de um jeito. Eu era uma jogadora e o assédio não era tanto. Depois, quando sai na revista, até os amigos do meu pai pediram autógrafos.

FOTOS: Mari Paraíba não é a primeira atleta na Playboy. Relembre outras belas do esporte que já posaram nuas

iG: Seu pai não ficou com ciúmes? Ele apoiou você em tudo?

Mari Paraíba: Ele levava os amigos em casa com a revista. Eu ficava muito sem graça, e meu pai, todo feliz. Ainda bem que eu estava de roupa. Imagina agora. Eu quase morri de vergonha e ele falava: ‘Ah, menina, tem que dar autógrafo mesmo’. Eu até me impressionei, mas ele está muito feliz.

iG: E com toda a badalação e o que ainda virá com o lançamento da revista, vai continuar como jogadora de vôlei?

Mari Paraíba: Eu não fechei contrato com nenhum time. Por causa da revista, vou ter que comparecer a eventos, dar autógrafos. Estou agora mais focada na revista do que no vôlei e não sei ainda como isso vai ficar. Quando acabarem os compromissos da revista é que vou resolver o meu futuro.

iG: Mas você pensa em abandonar o esporte?

Mari Paraíba: Não sei te dizer, vai depender de como as coisas vão ficar. Acho que tenho que aproveitar esse momento. E já que apareceu, não dá para deixar passar.

iG: Financeiramente, compensou ter posado nua?

Mari Paraíba: A grana, com certeza, ajuda muito. Mas eu não fiz só pela grana, não. Fiz porque é um trabalho que sempre achei bonito, mas não achei que fosse ter coragem caso tivesse uma oportunidade dessas.

iG: E de onde veio a coragem? Como foi tirar a primeira peça de roupa?

Mari Paraíba: Os fotógrafos foram Renan Rego e Jaime Pilnik, os mesmos das primeiras fotos, o que já ajudou bastante. Não que tenha sido fácil, mas acho que me soltei mais rápido. Mas no primeiro dia, para tirar a primeira peça, foi meio estranho, ainda mais com um monte de gente te olhando e mandando você fazer isso ou aquilo. Eu até aceitei uma tacinha de champanhe, mas depois as coisas vão fluindo. E acaba sendo muito engraçado. Quando você está lá, tirando a roupa, faz umas caras e o diretor fica falando: ‘Não, tem que fazer uma cara mais sexy’. Aí você pensa: ‘Caramba, como ele quer que eu faça isso’. Mas depois você se solta.

iG: A revista só sai no começo de julho, mas você já viu as fotos. Gostou?

Mari Paraíba: Eu me surpreendi e não sabia que ficaria tão bonito. Quando eles iam tirando as fotos e me mostrando, eu ficava impressionada. A experiência foi única.

IG
 

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