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Minha história no Correio

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publicado em 25/03/2012 às 19h54

Eu nem imaginava deixar o serviço público e passar a integrar os quadros da AETC-JP quando tive meu primeiro artigo publicado no jornal Correio da Paraíba. Esta publicação, como artigo mesmo, dera-se em 1989 e se reportava a “Mais 54 deputados para o contribuinte pagar”, aludindo-se ao projeto de lei complementar para aumento, naquele quantitativo, da Câmara dos Deputados. A Paraíba seria “contemplada” com mais dois deputados federais (saindo de 12 para 14), pelo que a Assembléia Legislativa também sairia de 36 para 38 parlamentares. 

 Cópia desse artigo foi levado para um Encontro de Administradores que se realizara, naquele mesmo ano, em Manaus/AM, reproduzindo-se-o para representantes dos demais Estados brasileiro que participavam daquele evento. E lá saiu a recomendação de que cada CRA enviasse mensagem aos representantes de seus respectivos Estados no Congresso Nacional, manifestando posicionamento contrário àquela proposição. Tais escritos repercutiram na Folha de São Paulo e na Revista Isto É-Senhor, pelo que recebi correspondência do então deputado federal Ney Lopes (RN), informando que seu substitutivo, como relator, fora bem mais modesto que as propostas originais, uma de Paulo Marques (PE) para que fossem 600 os deputados federais, e outra de Ademar de Barros Filho (SP) que estabelecia uma fórmula para que, a cada legislatura, fizesse-se o cálculo do novo número de parlamentares à medida que crescesse a população.

 A partir daí passei a contar com o Correio da Paraíba como acolhedor de meus escritos… eventualmente, claro! Mas, já em 1990, Giovanny Meireles, então Editor Geral desse jornal, criara a coluna diária “O ASSUNTO É…”, tendo abaixo desse título o respectivo tema, seguido do nome e foto de quem o assinara. E me convidou para ser um dos opinantes semanais, vezes às quintas-feiras, outras vezes às sextas. Foi nesse espaço, por exemplo, dia 5/12/90, que escrevi “O esforço dos derrotados” porque deputados que saíram das eleições de outubro sem a reeleição, tentavam resgatar aquele projeto de lei complementar. 

 Daquele tempo (1989) para cá – deixando o serviço público e mesmo passando a atuar profissionalmente na AETC-JP a partir de 1993 – continuo tendo o Correio como acolhedor de meus artigos, semanalmente, agora às segundas-feiras. É um privilégio contar com tão importante espaço para expressar a opinião, preponderantemente como Administrador (que, do mesmo modo que os Advogados, imagina uma amplitude de visão tão geral que chega a “pitacar” em área que em tese não lhe cabe). Mas, a intenção do Correio, neste espaço, é que se manifeste o cidadão… cidadão brasileiro, cidadão paraibano, cidadão pessoense, amante desta terra, que sou!
 

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