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Carol Belli admite possibilidade de posar na Playboy e nega caso com Luan Santana

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publicado em 03/07/2012 às 16h23

Paulistana do bairro do Tatuapé, Carol Belli, 20 anos, é uma das novas panicats do Pânico na Band, da TV Band. A assistente de palco recebeu a equipe do Terra em seu condomínio, mas, antes de chegar para a entrevista, pediu para que a sua assessora de imprensa deixasse claro: nada de falar sobre o Bolinha, ao se referir aos boatos recentes de que estaria saindo com o humorista. Sobre seu trabalho no programa, a modelo é direta: "tento não ser vulgar".
 

De blusa rosa de mangas compridas, pernas de fora e sandália de salto alto, ela entrou sorridente no salão de festas de seu prédio. Antes de comentar sobre o seu trabalho como panicat, a modelo falou sobre a sua rotina de beleza e contou que possui silicone nos seios. "Eu sempre tive peito, mas minhas amigas foram colocar e eu quis ir na onda delas", riu.
 

"O meu maior medo em relação ao Pânico eram aquelas brincadeiras de cortar o cabelo. Fiquei morrendo de medo, mas só apararam as minhas pontas", desabafou no início da conversa, ao citar a panicat Babi Rossi, que teve a cabeça raspada durante o programa.
 

Muito citada na imprensa quando, em abril deste ano, foi fotografada ao lado do cantor Luan Santana, a paulistana negou qualquer envolvimento com o sertanejo: "ele é muito fofo, muito simpático, mas não aconteceu nada". Carol ainda falou sobre a sua vida e opinou sobre assuntos como o estereótipo e o preconceito dos quais as assistentes de palco são alvos.
 

Terra – Como surgiu a oportunidade de se tornar panicat?
 

Carol Belli – Eu nunca procurei nada disso, nunca passou pela minha cabeça nem trabalhar com TV. O que aconteceu é que fiz um trabalho de fotos para uma marca, mesmo sem nunca querer ser modelo. A minha assessora mandou esse trabalho para vários lugares, acabou chegando na mão do programa e eles me chamaram. Eu fiquei mexida, porque, por um lado, eu até queria, mas por outro, eu sou um pouco tímida e é uma exposição muito grande.
 

Terra – Você estuda?
 

Carol – Eu estava fazendo Publicidade, mas tranquei o curso. Já tinha trancado uma vez porque estava em dúvida entre fazer Rádio e TV e pensei em Moda também, pensei em várias coisas. Então tranquei um período, mas acabei voltando. Só que, com o Pânico, não dá para assimilar muito, as gravações tomam muito do nosso tempo, por isso tive que trancar, infelizmente. Talvez eu até acabe fazendo algum curso paralelo agora, pois sinto bastante falta de estudar.
 

Terra – Como era a sua rotina antes de virar panicat?
 

Carol – Eu fazia a mesma coisa, mas não tomava tanto cuidado como hoje. Eu sempre gostei muito de estar com os amigos, nunca fui uma pessoa de fazer grandes estripulias. Minha vida sempre foi essa: ficar em casa, ir para a academia, estudar, sair com os amigos.
 

Terra – Como foi a sua infância?
 

Carol – Tenho boas lembranças… Sempre morei aqui em São Paulo, mas eu sinto saudades porque passava muito tempo com a minha avó enquanto os meus pais trabalhavam. Sempre fui muito protegida, tipo menina de apartamento, que os pais têm medo de deixar fazer tudo.
 

Terra – Seus pais te apoiaram quando decidiu ser panicat?
 

Carol – Eu tenho uma relação ótima com os meus pais, mas para o meu pai foi bem complicado no começo. Como a gente nunca lidou com esse meio, pois os dois são médicos, a visibilidade era outra, então foi um susto. A minha mãe me apoiou, mas meu pai, por ser homem, por ser médico, por eu ser filha única, foi complicado. Mas hoje ele está super feliz.
 

Terra – Como é a rotina de gravações do Pânico?
 

Carol – Por enquanto está acontecendo a Academia das Panicats, então a gente tem um dia fixo de gravação. A gente grava o dia inteiro, às vezes 16 horas, é bem complicado… Já as outras gravações paralelas, eles avisam. Eu gravo, em média, duas vezes por semana, varia de acordo com o programa.
 

Terra – Quando não está gravando, o que costuma fazer?
 

Carol – Eu sou muito preguiçosa pra acordar cedo, então falo que começo o meu dia depois do meio-dia. Eu fico em casa, adoro ficar com os meus cachorros, passear com eles. Vou pra academia, eu me cuido, faço tratamento estético, vou ao shopping, saio com as amigas, procuro nunca estar sozinha.
 

Terra – Quais são os seus hobbies? Gosta de ler?
 

Carol – Eu adoro ler, apesar de que faz um tempinho que estou para ler e não consigo. Eu adoro computador, como um bom ser humano da era moderna, mas sempre que tenho um tempo livre, procuro ir para a academia, faço aulas de boxe e procuro estar com as minhas amigas, na companhia das pessoas que eu gosto.
 

Terra – Quais estilos de música você gosta? Quais baladas costuma frequentar?
 

Carol – Eu ouço desde Slipknot até Jorge & Mateus, sou bem eclética. Ouço de rock a sertanejo, mas, ultimamente, tenho frequentado mais balada sertaneja. Acho que o momento é agora, né? Tá na moda, todo mundo vai… E pagode também eu adoro.
 

Terra – Você não se incomoda com a visibilidade que ganhou com o programa? Não sente falta de ser anônima?
 

Carol – Eu confesso que falo isso quase sempre: "que saudade de poder não ser famosa nessas horas!", mas passa rapidinho (risos). O que eu gosto não é nem da exposição, nem ligo muito pra isso, mas gosto do carinho das pessoas, acho tão bonitinho.
 

erra – O tratamento dos homens mudou depois que você virou panicat?
 

Carol – Acho que eles estão com mais medo hoje em dia, com medo até de se aproximar, de falar… É difícil eu dar abertura, porque estou sempre com amigos, em lugares mais fechados.
 

Terra – Você tem namorado? Pretende se casar?
 

Carol – Não tenho namorado, estou solteira. Terminei uma relação relativamente longa faz pouco tempo. Mas eu pretendo casar, meu maior sonho é casar na igreja, bem clichê. Quero ter filhos, pois eu cresci em um ideal assim, de ter uma família. A minha família não é muito grande, então me bastam alguns filhos (risos).
 

Terra – Você é ciumenta?
 

Carol – Eu costumo dizer que não sou ciumenta, que sou territorialista. O que está no meu território é meu e eu defendo até a morte.
 

Terra – Se ganhasse muito dinheiro de uma vez, o que faria?
 

Carol – A primeira coisa que penso é que criaria uma ONG, isso é um sonho da minha vida. Uma ONG bem grande, com toda a infraestrutura necessária para animais de rua. E ajudaria a quem precisa também, com certeza.
 

Terra – Você tem algum ídolo na televisão?
 

Carol – Vai ficar clichê, mas eu sou fã do Cesar Millan, que faz o Encantador de Cães. Sou apaixonada pelo trabalho dele, ele é um ícone pra mim, uma pessoa que eu admiro.
T

erra – Você largaria o Pânico caso aparecesse algum trabalho na área de Publicidade ou Moda?
 

Carol – Não, agora não. Como eu nem me formei, não tem como. Mas vou tirar tudo o que puder de lá de dentro, absorver todas as coisas, crescer como pessoa,

amadurecer e, futuramente, ver o que tem pra mim, né? Deus guarda.
 

Terra – Você tem admiração por alguém da equipe do programa? Por alguma panicat antiga?
 

Carol – Em relação a panicat, não. Quem passou, passou, não tenho nada a falar. Mas eu acho que a Sá (Sabrina Sato) é uma diva, por onde ela passa, ela inspira, é um exemplo de pessoa, de mulher. Eu acho que hoje, onde ela está, podia ser quem quisesse, mas continua sendo humilde, trata a todo mundo igual.
Terra – Namoraria algum jogador de futebol? Acha que isso te enquadraria em algum tipo de estereótipo?
 

Carol – Quem sou eu pra falar em estereótipo? Mais do que panicat é julgada nesse mundo… Mas eu acho que a gente nunca pode dizer nunca. Independente se é jogador de futebol, médico, astronauta, o que vale é o que a pessoa é. Acho que se acontecesse algum dia, as pessoas realmente assimilariam: "nossa, a panicat está com o jogador de futebol", com aquele preconceito. Mas eu sei quem eu sou, então se acontecer, aconteceu. Por que não?
Terra – Falando em estereótipo, como você lida com o preconceito por ser panicat?
 

Carol – Não vou ser hipócrita em dizer que, no começo, não tive esse preconceito. É uma situação em que você expõe o seu corpo, pois ele é o que você tem de maior. Mas o importante é o que você é. A gente fica de biquíni durante três horas em um palco, nada além disso, mas se alguém, algum dia, que esteve nesse papel, quis fazer alguma coisa a mais, é um problema de cada um. Acho que esse tipo de coisa (preconceito) acontece em qualquer profissão, até com um médico. Então, hoje em dia, eu não me incomodo mais. E, por mais que eu trabalhe com o meu corpo e de biquíni, eu tento não ser vulgar, eu acho isso importante: trabalhar a sua imagem direito.
 

Terra – Na mudança das panicats, o apresentador Emilio Surita falou que o programa daria preferência a mulheres com corpos mais femininos. O que você acha das antigas panicats? Qual é a sua opinião sobre mulheres musculosas?
 

Carol – Eu não acho feio um corpo grande. As antigas panicats não eram body buildings, mas eram grandes e fortes. Eu não acho feio, mas para o meu biótipo, não cabe. Eu gosto de mulher com corpo de mulher, acho mais delicado, mais bonito.
 

Terra – As antigas panicats foram dispensadas de modo repentino. Você não tem medo de que aconteça o mesmo com você?
 

Carol – Não tenho medo. Acho que o que está guardado pra mim, está guardado. Qualquer uma de nós ficaria chateada, porque a gente gosta do trabalho. Mas acho que, de certa forma, se eu não servir mais para aquilo, é como em qualquer emprego, a única diferença é que a gente está exposta.
 

Terra – Dani Bolina largou o Pânico para participar do reality show A Fazenda. Você participaria de uma atração do gênero?
 

Carol – Não, eu não gosto desse tipo de exposição. Eu não julgo, pois tudo é válido, é um dinheiro bacana, muda a vida da pessoa. Mas acho que é você se expor muito, a edição do programa transforma a pessoa. E eu acho que sairia na primeira semana, pois ou gostam de mim, ou não gostam, eu sou 8 ou 80 (risos).
 

Terra – No Pânico, vocês fazem várias gravações em ambientes externos e, mesmo no frio, ficam de biquíni. O que você acha disso?
 

Carol – Acho que é o trabalho. É lógico que ninguém gosta de passar frio, a gente treme mesmo, é frio demais, já pegamos 9°C, não é fácil. Acho que a pior parte é o frio, mas é o nosso trabalho, então não tem jeito.
 

Terra – O que você achou da ocasião em que rasparam o cabelo da Babi Rossi?
 

Carol – Eu acho que ela ficou incrivelmente linda. Acho difícil uma mulher ficar bonita careca, se não for realmente bonita. Acho que ela foi muito corajosa. Muitas pessoas julgaram, disseram que o programa chegou ao cúmulo, mas existe um mundo por trás daquilo, ninguém raspa o cabelo de uma pessoa em cinco minutos. Ela aceitou fazer aquilo, ela não ganhou dinheiro, foi uma opção dela e ela está super feliz, a autoestima dela não mudou em nada. Então, achei um ato de coragem, mas eu não faria (risos).
 

Terra – Com quem você mais se identifica na equipe?
 

Carol – Eu sou mais amiga da Renata. Engraçado que, quando a vi pela primeira vez, pensei: "essa vai ser um problema", porque sou muito geniosa e ela também, mas, no final, a gente acabou se tornando as melhores amigas lá dentro.
 

Terra – Com a seleção que foi aberta para novas panicats, vocês não têm medo de serem trocadas?
 

Carol – Eu fiquei sabendo que eles estão procurando meninas para novos quadros. Quanto a ser trocada, eu não penso nisso, eu confio no meu trabalho, confio no carinho que tenho pelas pessoas lá, na afinidade. Se acontecer, aconteceu.
 

Carol – Já recebi convite de outra revista, um convite de muito prestígio. Mexeu um pouco comigo agora, mas, por enquanto, eu não gostaria de posar. Iria valer a pena e ser legal, porque é uma coisa bem grandiosa, mas não é o momento. Se a Playboy me chamar futuramente, ou qualquer outra revista, é de se pensar. Não descarto, até porque eu exponho o meu corpo.
 

Terra – Você não tem medo de concretizar a sua imagem como panicat e não conseguir fugir mais desse estereótipo?
 

Carol – A exposição do corpo nunca foi uma coisa que passou pela minha cabeça, eu tinha outras ideias em mente para a minha vida. Mas é o momento, eu sou jovem… Futuramente, pode até ser que se fechem algumas portas, mas o que acredito é que, se a gente mantém uma imagem correta, sendo o que é e sem passar vulgaridade, quem quiser julgar, que julgue. Mas acho que todas as portas não se fecham só por causa disso.
 

Terra – Foi declarado que as antigas panicats ganhavam cerca de R$ 150 por gravação. Vocês também ganham isso?
 

Carol – Eu não gosto muito de comentar sobre esse tipo de coisa, mas garanto que é bem mais do que isso. Temos carteira assinada, meu salário está sendo bem pago e está tudo registrado.
 

Terra – São verdadeiros os boatos de que você estaria saindo com o cantor Luan Santana?
 

Carol – O Luan é uma pessoa super querida, por trás das câmeras e da televisão, ele é um doce de menino. Eu o vi em um show, pois fui prestigiar o Bruno e Marrone e ele estava lá. Por coincidência, a gente se encontrou e eu o cumprimentei. Nas fotos que saíram na mídia, inclusive, minha empresária estava do meu lado. Bateram uma foto da gente se cumprimentando e como ele é da mídia e eu também, acharam que eu estava me destacando em cima dele? Mas tudo bem, faz parte, têm coisas que você tem que ter jogo de cintura pra saber lidar. Não existe nada entre mim e ele, desejo tudo de bom pra ele, ele é muito fofo, muito simpático, mas não aconteceu nada.

Terra

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