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Frei Anastácio pede desculpa por “deslize” na tribuna da Assembleia

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publicado em 13/11/2014 às 09h56

O deputado estadual Frei Anastácio (PT) pediu desculpas pela palavra "impensada" que ele proferiu durante discurso na tribuna da casa na manhã de terça-feira (11). "Quero pedir desculpa aos colegas e a quem se sentiu ofendido por esse deslize cometido por mim, durante um momento de indignação com a situação pela qual estão passando 50 famílias da fazenda Paraíso, que foram despejadas ontem", disse o deputado.

O petista reforçou que no momento do discurso, quando proferiu a palavra "porra" se referindo à eleição da mesa diretora da Assembleia, se encontrava transtornado pelo sofrimento dos posseiros que não tiveram a permissão nem para retirar seus pertences de dentro dos casebres que foram derrubados por tratores.

"O que me deixou mais chocado é que existia a promessa da justiça de que não iria mandar a polícia de volta à fazenda, antes de uma reunião que estava marcada para ontem.

A reunião aconteceu. Mas, enquanto ela ocorria, a polícia agia na fazenda cumprindo ordem de despejo.

A polícia foi ontem concluir o que começou quinta-feira da semana passada", lamentou.

O parlamentar ressaltou que situação que se instalou deixou 50 famílias de posseiros sem suas plantações e sem ter nenhuma fonte de renda. "São famílias que nasceram e cresceram na fazenda e estão reivindicando o direito à terra de onde elas sempre tiraram o seu sustento", afirmou o parlamentar que esteve hoje reunido com os posseiros para informar que dentro de 60 dias poderá haver uma solução para o conflito na fazenda Paraíso, conforme resultado de reunião realizada entre representantes da Justiça, Incra, proprietário da fazenda e Comissão Pastoral da Terra.

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Caso

Em um discurso inflamado, no qual criticou a ação da Polícia Militar que cercou a fazenda Paraíso, em Mogeiro, para tentar concluir o despejo que teve início da semana passada, o deputado estadual Frei Anastácio (PT) se irritou e disse que não deixará, durante sua atuação, de defender os trabalhadores rurais e reclamar do tratamento dado pelas autoridades paraibanas à causa agrária. "Vou continuar defendendo os trabalhadores e não penso em porra de Mesa", disse ele sobre a intensa articulação que já está em curso para a eleição dos dirigentes do poder legislativo a partir de 2015.

MaisPB com assessoria

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