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Adrião/Creusa Pires: almas gêmeas!

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publicado em 30/04/2012 às 10h19

Estava saindo da missa da manhã deste domingo, da Paróquia de Fátima, quando sou comunicado de que na próxima quinta-feira, dia 3, ali será celebrada a missa pelos 3 anos do falecimento de Creusa Pires. “Obrigado pela informação!”, foi como respondi, admirado desse tempo que já faz que a grande Creusa Pires nos deixou, a chamado de Deus!

Em seguida, recebo um telefonema de uma de minhas netas, Maria Luísa, de 5 anos, dizendo-me que, com seus pais e a irmã Sophia, estavam saindo de casa para a missa das crianças, lá na Igreja Imaculada Conceição, ao lado do Espaço Cultural, e conclui ela – minha neta – dando a seguinte “ordem”: “Ô, vovô! Vem pra missa com a gente!”.

Não ouso desobedecer e, transmitindo a “ordem” também para a vovó Ana, saímos de uma missa para a outra. Lá chegando, o amigo João Ricardo Coelho, gentilmente, como lhe é peculiar, dirigiu-se ao lugar em que me encontrava, anunciando, consternado: “Nosso amigo Adrião Pires faleceu nesta manhã. O velório acontece no Parque das Acácias”.

A primeira idéia que me ocorreu não foi propriamente da irreparável perda de Adrião. O que imediatamente pensei foi: “Ah, que reencontro tão bonito, hoje, nos céus, de Adrião e Creusa Pires!”.

Assim pensei levado por esse amor, que sempre foi exemplar, de Adrião e Creusa Pires. Foram duas pessoas que, aqui entre nós, só irradiaram o amor, mas entre os dois reinou, nesse mesmo tamanho, esse bem maior, que é o amor! E imaginei o quanto Adrião sentiu desde quando Creusa, há três anos, dele se despediu, dizendo-lhe: “Até breve, meu eterno amor!”. Eles – Adrião e Creusa – foram, melhor dizendo, são, sem dúvida, as chamadas “almas gêmeas”, aquelas feitas uma para a outra, de tal maneira que quando uma, chamada para a morada de Deus, deixa aqui a outra em expectativa desse mesmo chamamento para poder completar a felicidade de seu viver – agora eternamente!

Era Creusa quem me dizia, quando ainda aqui levava, especialmente através da dança, a alegria para tanta gente, como para aqueles que estão carinhosamente abrigados na AMEM, que ela ajudou a instalar-se e a funcionar, agora comandada por outra altruísta, Goretti Zenaide: “Mário, sou contra esse dizer de que por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher… diga-se `ao lado`, porque do mesmo modo, para que eu tanto realize em prol da alegria, preciso ter, como tenho, ao meu lado, um grande homem, Adrião” . Que grande homem sempre foi Adrião, seja como esposo, como pai, como avô… e no amor por seu grande amor, que agora reencontra nos céus: Creusa!
 

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