João Pessoa, 18 de junho de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora

Ainda sobre a mudança

Comentários: 0
publicado em 18/06/2012 às 09h30

Com o título “O porquê da mudança na bilhetagem” escrevemos no jornal A União do sábado 16 de junho.

Naquele artigo esclarecíamos que a AETC-JP, juntamente com a empresa detentora da tecnologia do novo sistema de bilhetagem eletrônica e com a concordância – que não poderia faltar – do órgão público gestor do transporte coletivo urbano desta capital (a SEMOB) escolheram o 8 de junho (uma sexta-feira imprensada, porquanto antecedida do feriado de Corpus Christi) para o “Dia D” daquela migração tecnológica. E sobretudo destacamos que com essa nova tecnologia a AETC-JP disporá de condições técnico-operacionais para ampliar, até o final deste ano, os postos de recargas do cartão eletrônico “Passe Legal”, saindo dos atuais 8 em funcionamento para cerca de 80 (oitenta, repita-se!), estes a serem distribuídos pela cidade, inclusive em bancas de revistas e farmácias, por consequência desconcentrando e ainda mais aperfeiçoando o atendimento à população pessoense.

No artigo anterior, aqui no MaisPB, já havíamos destacado aquele aspecto da ampliação dos pontos de atendimento, assim como que o sistema, doravante, ganha mais agilidade tanto no embarque (isto relativamente à liberação da catraca dos ônibus) quanto nas recargas do cartão eletrônico.

Da parte do amigo jornalista José Napoleão Ângelo, um dos editores de A União, e na forma correta e sempre sincera de sua postura cidadã, dele recebemos mensagem em que afirma: “A tecnologia não pode esperar no que concerne ao seu emprego no transporte coletivo desta capital, porque a tecnologia evolui mesmo… não há dúvida!”. Mas, questionou se a AETC-JP não teria falhado em não haver previamente orientado a população de como proceder face essa nova tecnologia!

Pode não ter havido essa orientação “muito” previamente, mas, previamente ocorreu. Antecedendo ao “Dia D” da migração, que aconteceu na sexta-feira 8 de junho, foram distribuídos folhetos nos ônibus, entregando-se-os aos passageiros e nos quais indicava como aproximar o cartão eletrônico ao validador, aguardando-se de 2 a 5 segundos para a liberação da catraca. Em 98% dos casos houve sucesso. Só perto de 2% foram as situações em que os cartões não responderam positivamente. E se aquela orientação não ocorreu “muito” previamente foi em face de experiências de outras cidades, que recomendavam ao contrário… para evitar que as pessoas que ainda não tivessem apresentado o cartão no ônibus, já se apressassem em ir aos postos de atendimento. A propósito, nas filas formadas haviam mais pessoas que ainda não tinham ido aos ônibus do que aquelas outras com cartões que apresentaram falhas! Porém, como o próprio José Napoleão escreveu: “Agora (tudo) já passou, felizmente!”.

Leia Também