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A Estação CB e sua falésia

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publicado em 04/07/2012 às 17h28

A cidade de João Pessoa comemorou neste dia 3 de julho os quatro anos de inauguração da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes. E para mais exaltar tão marcante obra, no recente 29 de junho inaugurou o anexo dessa Estação Cabo Branco, denominando-o de Estação das Artes.

Estes novos equipamentos incentivadores da ciência, cultura e artes propiciaram radical transformação arquitetônica a essa área litorânea da capital paraibana, levando-a a ser o mais visitado ponto turístico e cultural da cidade de João Pessoa. Especificamente em relação à Estação Cabo Branco, portanto sem contar com seu anexo só agora inaugurado, já a visitaram, nestes quatro anos, mais de três milhões de pessoas.

A fala do povo ensina que “quando se quer, se faz”. E isto é verdadeiro: “quando ser quer, se faz”! Note-se que o governo municipal pessoense, tendo como então prefeito o agora governador Ricardo Coutinho e como secretário de planejamento o agora prefeito Luciano Agra, decidira-se fazer a Estação Cabo Branco e com três anos e meio de gestão, exatamente em 3 de julho de 2008, inaugurou-a. Tão logo entregue à população, o mesmo governo decidira expandi-la com um anexo chamado Estação das Artes e já agora, novamente com menos de quatro anos, realiza essa outra importante obra!

Com estes novos equipamentos instalados no Altiplano do Cabo Branco mais aumenta a responsabilidade do governo municipal para com a preservação daquela área que está interligada ao Seixas, ponto mais oriental das Américas. E a cada vez que o Seixas é mencionado, de pronto surgem as preocupações quanto à barreira do Cabo Branco, que de 1980 (quando o jornalista Nathanael Alves escreveu crônica em O Norte referindo-se à sua proteção) já pode ter, daquele tempo pra cá, perdido cerca de 13 metros, vez que há indicações de que há um recuo de aproximadamente 40 centímetros a cada ano.

Em 5 de julho de 2007, ou seja, estamos agora por completar 5 anos, foi assinado convênio entre o governo municipal de João Pessoa e as Universidades de Pernambuco e da Paraíba para realizarem o estudo de impacto ambiental necessário à definição do projeto com vistas à retenção do avanço do mar sobre a barreira do Cabo Branco. Temos notícia de que esses estudos já foram concluídos.

O que falta, pois, para vermos sendo executadas as obras para a preservação, aqui em João Pessoa, do ponto mais oriental das Américas e consequentemente para a infinita proteção da Estação Cabo Branco e da Estação das Artes?!…

Cabe repetir a fala do povo, que ensina: “quando se quer, se faz”!
 

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