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CASO YOKI

Laudos comprovam versão de Elize para morte de Matsunaga

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publicado em 21/08/2012 às 19h38

 O laudo final sobre a morte do executivo Marcos Matsunaga, 41, um dos herdeiros da Yoki Alimentos, foi entregue na noite de segunda-feira (20) pelo IC (Instituto de Criminalística) ao DHPP (departamento de homicídios), da Polícia Civil.

No documento, a versão de Elize Matsunaga, 30, presa pela morte do marido, é corroborada pela reprodução simulada do crime (reconstituição) e colheita de provas por meio da aplicação do reagente químico luminol –que detecta vestígios de sangue.

Segundo os peritos do IC, de fato, Elize atirou contra a cabeça do marido na sala do apartamento onde viviam, arrastou o corpo dele pelo corredor do lugar e, num quarto de hóspedes, o esquartejou. Em todos esses locais foram encontradas manchas de sangue do executivo.

Os peritos também aplicaram luminol em outros locais do apartamento, isso para tentar descobrir se Elize falava ou não a verdade sobre a dinâmica do crime, mas nada foi encontrado.

Para tentar pegar alguma mentira de Elize, o luminol foi aplicado na cozinha, no quarto do casal e na sala de jantar e na parte superior da cobertura onde o casal vivia, na Vila Leopoldina (zona oeste de São Paulo).


O CRIME

O crime ocorreu em 19 de maio, no apartamento onde o casal vivia, na Vila Leopoldina (zona oeste de São Paulo), e os pedaços do corpo de Marcos foram jogados em locais distintos de Cotia (Grande São Paulo).

Elize foi presa em 4 de junho, logo após a Folha revelar o assassinato de Marcos. Segundo sua defesa, ela matou Marcos após uma discussão na qual foi agredida por ele e também porque temia ficar sem a guarda da filha, em uma eventual separação do casal. A briga entre o casal começou porque Elize confrontou Marcos com a descoberta de uma traição por parte dele.

Elize foi denunciada à Justiça pelo Ministério Público Estadual por homicídio triplamente qualificado (o que serve para aumentar a pena): motivo torpe (vingança), recurso que dificultou defesa da vítima e meio cruel. Ela também será processada por ocultação de cadáver.

Para a Promotoria, Elize matou e esquartejou o marido de maneira premeditada para se vingar porque era traída e também para ficar com R$ 600 mil de um seguro de vida da vítima.


Folha

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