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EM JERUSALÉM

Primeiro-ministro condena atentado que fez seis mortos em sinagoga

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publicado em 18/11/2014 às 10h49

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou nesta terça-feira (18) o ataque cometido contra uma sinagoga no bairro Har Nof, em Jerusalém, que causou a morte de pelo menos seis pessoas, e advertiu que Israel vai responder com punho de ferro.

Em comunicado, Benjamin Netanyahu acusou o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o movimento islâmico Hamas de incentivar a agressão. “Este é o resultado das provocações lideradas pelo Hamas e por Abu Mazen, provocações que a comunidade internacional ignora de forma irresponsável”, disse Netanyahu, antes da reunião com o Conselho de Segurança.

O primeiro-ministro israelense disse ainda que “Israel vai responder com punho de ferro a este brutal assassinato de judeus que foram rezar”.

De acordo com informações da polícia local, pelo menos seis pessoas, entre elas os dois supostos atacantes, morreram num tiroteio em uma sinagoga e em um seminário de rabinos do bairro ortodoxo de Har Nof, no Oeste de Jerusalém.

Os agressores, que atacaram os judeus com machados, facas e armas de fogo, foram identificados como palestinos e mortos no local do ataque.

A polícia confirmou a morte de quatro israelenses e dos dois agressores e assegurou que está investigando o ataque terrorista, o segundo mais grave ocorrido em Jerusalém desde o fim da segunda intifada (nome popular das insurreições dos palestinos de Cisjordânia contra Israel), em 2000.

Os movimentos islâmicos radicais palestinos Hamas e Jihad Islâmica comemoram o ataque, que consideraram tratar-se de uma reação natural aos crimes levados a cabo pelos ocupantes e colonos.

Agência Brasil

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