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Paraíba vai usar novo inseticida contra a dengue no fumacê

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publicado em 18/11/2014 às 17h27

 Nesta terça-feira (18) à tarde, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Gerência Operacional de Vigilância Ambiental, fez uma simulação, na Mata do Buraquinho, em Jaguaribe, na capital, do uso do inseticida Lambda-Cialotrina 5%, que passará a ser utilizado no UBV pesado (fumacê). Por determinação do Ministério da Saúde, ele substituirá o inseticida Deltrametrina 2%.

Durante a simulação, foram distribuídas, num campo de futebol existente na entrada da mata, “gaiolas” com os dois tipos do mosquito Aedes Aegypti: o nativo e o de laboratório. Elas ficaram numa distância de 15 e 30 metros, representando a frente e os fundos das residências. “O nosso objetivo é perceber se a quantidade e o manuseio do inseticida estão sendo realizados de forma correta”, explicou Neto.

Segundo a bióloga Laura Ney Marcelino, especialista em controle de vetores, da SES, a utilização de um novo inseticida aqui na Paraíba requer uma capacitação pontual para os profissionais que estão em contato constante com o processo de controle de infestação de mosquitos transmissores da dengue e da febre Chikungunya. “Nós viemos mostrar as alterações e orientar esses operadores que esta mudança exige um cuidado especial com as máquinas e na aplicação do produto. Quanto à eficácia do novo inseticida já foi comprovada pelo Ministério da Saúde”, alertou.

Laura explicou que para o combate de mosquitos transmissores de doenças existe um leque vasto de produtos autorizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A aquisição do ingrediente ativo para este combate varia de acordo com questões de mercado. No processo anterior, estava presente o inseticida Deltrametrina 2%, do grupo piretróide, e sua diluição era feita com um solvente à base de água. Com a mudança, passa a ser usado o Lambda-Cialotrina 5%, do mesmo grupo, só que com diluição feita em óleo vegetal.

Ela disse ainda que é preciso desmistificar a ideia de que só a “fumaça” pode combater um surto de dengue. “Na verdade, as máquinas são usadas em casos específicos, quando todas as outras ações utilizadas no combate à dengue não surtirem efeito”, orientou.



MaisPB com Secom PB

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