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O(s) “outros olhares” do governador

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publicado em 25/02/2013 às 09h57

Semanalmente, aos domingos, leio os escritos do governador RicardoCoutinho (RC) publicados no jornal A União. Como matéria de “interesse público” – título do artigo do domingo 24 de fevereiro -, e, de minha parte, como cidadão paraibano,interesso-me saber sobre o pensar do governante quanto afazer ou deixar de fazer e o porquê de seus projetos governamentais, isto, permitam-me, para uma avaliação ou confrontação com os olhares ou falares dos que estão bem mais para a linha de oposição ou críticas contundentes contra o governo, sobretudo de seu jeito de governar, e, assim, nesse confronto, tirar minhas conclusões.

Nesse(s) seu(s) “outros olhares” mais recente, RC referiu-se,principalmente, sobre o “Encontro Estadual de Prefeitos – Paraíba Cresce Unida”, realizado dia 18 do corrente mês, destacando a presença de 213 prefeitos e 167 vice-prefeitos e dizendo que talfato “demonstra, claramente, que os gestores municipais compreenderam a atitude do governo,no sentido de estabelecer um diálogo direto, franco e permanente com os agentes políticos que decidem os destinos da(s) cidade(s)”.

Disse ainda RC: “esse encontro significa que o Governodo Estado aboliu o relacionamento autoritário, de cima para baixo, democratizando o acesso das Prefeituras aos recursos do Tesouro Estadual”, também tendo lembrado que no novo edital do Pacto de Desenvolvimento Social os gestores municipais terão nada menos do que R$ 80 milhões!

Recentemente assinei artigo de título “Ricardo & prefeitos: reunião eficaz?”. E afirmei que aquele Encontro do dia 18 mostrava-se promissor e tinha tudo para tornar-se eficaz desde que se constituísse em uma primeira reunião de outras a se realizarem, nestas, bem diferente daquela, para mais auscultar que expor, e, desta forma, saber qual o destino que osprefeitos decidiram, com suas respectivas populações ou em nome delas, relativamente às suas cidades. Logo, como o próprio governador está consciente de que de que é preciso “eliminar as desigualdades sociais que ainda persistem” em um contexto de quase 4 milhões de paraibanos,eu sugerira que antecipadamente fossem garantidos os recursos para cada município, ou seja, todos os 223 municípios, por um critério tipo o do FPM, antecipadamente soubessem quanto,para cada um, pode ser reservado, dependendo tão só se o projeto estiver adequado. Em um critério assim, se uma João Pessoa venha a ser contemplada com R$ 15 milhões, uma Campina Grande com R$ 8 milhões, uma Patos ou Bayeux cada uma R$ 2 milhões, ter-se-ia a garantia que mesmo cidades como Coxixola, Quixabá, Pararí ou Zebelê receberiam, cada uma, uns R$ 400 mil, valor proporcionalmente importante e justo… e garantidor para que, no contexto de cada município, haja a melhoria da qualidade de vida… republicanamente!
 

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