Reforma administrativa não tem menor vinculação com eleição, declara Lúcio Flávio

O secretário chefe da Casa Civil, Lúcio Flávio, questionado pelo jornalista Luis Torres nesta sexta (19), negou que as mudanças planejadas por Ricardo Coutinho (PSB) nos quadros do Governo tenham como intenção punir aqueles que não votaram em Estelizabel Bezerra (PSB) para prefeita de João Pessoa. Para Flávio, a tese de relação entre o resultado das urnas e as modicações na equipe de servidores do Estado perde força no instante em que as indicações do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) – que pediu abertamente voto para Cícero Lucena – serão mantidas.

“A reforma tem como base o ritmo do Governo e dos auxiliares que devem acompanhar o ritmo que o governador impõe à gestão”, declarou Lúcio Flávio.

Sobre o resultado das eleições, o auxiliar do Executivo não avaliou como negativo o saldo para o governador. Segundo o secretário chefe da Casa Civil, a população de João Pessoa não deu as costas a Ricardo Coutinho, já que dois candidatos que disputavam o pleito levantando a bandeira do projeto iniciado por ele, por pouco não chegaram juntos ao segundo turno.

“Ao contrário. Se somados os votos de Luciano Cartaxo e Estela Bezerra, ambos defendendo o mesmo projeto, chega-se a mais de 51% do eleitorado. O que houve foi que, com a ruptura do PSB, a candidatura de Cartaxo com apoio de Agra conseguiu anunciar-se como representante maior do projeto”, defendeu.

Na sua ótica, o resultado das urnas de João Pessoa não compromete o projeto político do PSB para 2014, quando pretende reeleger o governador Ricardo Coutinho.

“Uma eleição não está diretamente ligada a outra. Na disputa pelo governo do Estado os eleitores vão avaliar o desempenho do governo e não das prefeituras”, afirmou.

MaisPB

Com blog do Luís Torres
 

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