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PSB proíbe filiados de assumirem cargos no governo Dilma

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publicado em 27/11/2014 às 16h20

A Executiva Nacional do PSB decidiu, na tarde desta quinta-feira (27), durante reunião em Brasília proibir que filiados do partido participem do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). "Ninguém ocupará cargo no governo em nome do PSB. Nem nesse governo que se encerra e nem no próximo", disse o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira. O partido decidiu que se manterá independente (e não na oposição) em relação ao governo petista.

O presidente Carlos Siqueira explicou que a proibição de membros do partido de integrarem o governo do PT está restrita ao âmbito federal. Ele disse que integrantes do PSB estão autorizados a assumirem cargos em governos do PT nos Estados da mesma forma que petistas poderão integrar os governos do PSB. Em pelo menos quatro Estados: Acre, Amapá, Paraíba e Bahia, o PSB apoiou a candidatura de Dilma no segundo turno.

A reunião da Executiva durou quatro horas e meia e contou com a presença de atuais governadores como o do Espírito Santo, Renato o Casagrande, e de governadores eleitos como Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal, e Paulo Câmara, de Pernambuco. Marina Silva, terceira colocada na disputa para presidência da República, não participou do encontro. A justificativa dada pelo comando do PSB para a ausência de Marina à reunião é de que a ex-senadora não pertence à Executiva Nacional do partido.

Siqueira evitou falar em penalidades para possíveis filiados do PSB que integrem o governo federal, mas disse que os casos serão analisados pela executiva do partido. Mais cedo, o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), foi mais enfático. "Se quiser ir para o governo, pede para sair do PSB e fica bem mais fácil", afirmou Albuquerque.

A proibição de membros do PSB de integrarem o governo petista atinge alas do partido mais próximas ao PT. O PSB foi aliado do PT e ocupou ministérios desde o governo Lula até outubro de 2013, quando o então ministro da Integração Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) deixou o governo. Naquele mês, o partido começava a preparar a candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos à Presidência. O próprio Campos foi ministro da Ciência e Tecnologia de Lula.

Partido Rachado

Com a morte de Campos e a candidatura de Marina Silva (PSB), o partido ‘rachou’. O então presidente da sigla, Roberto Amaral, chegou a declarar apoio à candidatura de Dilma no segundo turno, enquanto a Executiva do partido declarou apoio a Aécio Neves (PSDB).

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