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publicado em 29/07/2013 às 11h11

 Valemo-nos do título de livro do grande paraibano, José Américo de Almeida, para chamarmos a atenção dos órgãos mais responsáveis pelo que aqui vamos discorrer e que se relaciona à pessoense praia do Bessa, no trecho da avenida Artur Monteiro de Paiva – aquela nova beira-mar, com 1.300 metros de calçadinha e que surgiu, incluindo o asfaltamento da própria via, apenas de uns quatro anos para cá.

O perigo que pretendemos apontar está em um trecho bem menor, não atinge nem cem metros e é logo no começo da própria avenida Artur Monteiro de Paiva, indo até antes da Presidente Café Filho.

Nesse trecho haviam o restaurante Malibu e logo em seguida um outro, cujo nome agora não nos acode. Esses dois restaurantes foram retirados (derrubados) por ação de um órgão federal que cuida da preservação da área marinha (tanto como foram retirados os demais bares e/ou restaurantes que ocupavam aquela beira-mar). E lá, exatamente nesse trecho em que se situavam os dois restaurantes, existem dez ou onze árvores (árvores mesmo… e não mato), metade delas coqueiros, todas, agora, com suas raízes já expostas às ondas do mar. Falta pouco para que, em por lá passando, já nãos mais as vejamos!…

A propósito, neste domingo (dia 28 de julho), perto das oito horas da manhã, vimos que nesse mesmo local, já derrubado e estendido à beira-mar, estava todo um tronco de coqueiro e toda sua parte de raízes. Uma pena! E é mesmo uma pena porque nada mais bonito e aconchegante do que árvores em uma beira-mar! E quando as vemos derrubadas por falta de cuidados para a sua preservação… é, mesmo, uma pena! Daí a razão desta nossa conclamação aos órgãos responsáveis pela preservação daquela área, em que a Prefeitura de João Pessoa iniciou a construção de paredes… Aliás, fez uma parte dessas paredes, que, agora, mais do que antes, precisam ter complementação, especialmente por conta da derrubada dos restaurantes.

Falar em cuidados, preservação… cuidados para com os logradouros públicos… e como estamos nos referindo à praia do Bessa, trecho da Artur Monteiro de Paiva, também neste domingo encontramos, na calçadinha, ao início de sua jornada de trabalho, três auxiliares de limpeza escalados para o recolhimento do lixo das lixeiras ali instaladas, com conseqüente substituição dos sacos plásticos destinados a esse serviço. Com eles conversamos na tentativa de colher alguns dados que nos subsidiem para uma conversa que já está programada com o superintendente da EMLUR, Anselmo Castilho, buscando saber o porquê desta beira-mar do Bessa não ter um mesmo tratamento (de limpeza) que o propiciado à praia do Cabo Branco. Como o espaço acabou, poderemos voltar a este assunto, depois.

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