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Mulher abandonada na infância pede ajuda ao MaisPB para encontrar família

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publicado em 24/02/2013 às 18h13

 Adriana Leite Alves tem 42 anos. Ela recorreu ao MaisPB na tentativa desesperada de encontrar seus parentes biológicos. Nascida, provavelmente, em27 de maio de 1971 em Campina Grande, ela foi abandonada ainda bebê e sonha encontrar sua família.

Adriana tem o trauma de nunca ter tido o nome dos pais em seus documentos pessoais e até hoje traz “pais ignorados” no espaço destinado para identificação de filiação.

O telefone de Adriana é (86) 94206651 e o de seu filho, Phillipe Alves Pereira, é: (86) 94514738.


Confira a carta de Adiana ao MaisPB:

Meu nome é Adriana Leite Alves, procuro realizar o sonho de conhecer meus familiares (pai, mãe, irmãos e etc) eis a minha historia:


Nascida no dia 27 de maio de 1971 na cidade de Campina Grande segundo informações, conta a lenda que fui deixada embaixo do pneu do carro da família de Rosália Leite e Bonifacio, no conjunto Pedro Ivo Leal, historia que eu não acredito muito, com um ano e meio fui levada pela Irmã de Rosália Leite, Lucia Maria, para a cidade de Nova Iorque no Maranhão, sendo criada pela mãe de Rosália, Júlia Leite (in memorian) até adulta. Aos 7 anos vim para Teresina junto com os que moravam em Nova Iorque, depois da morte do pai de Rosália.


Nunca houve resposta, da parte de Rosália Leite e Bonifacio de quem seria meus possíveis parentes, mas ah muita controvérsia, ao longo dos anos eles já se contradisseram algumas vezes, contando historias diferentes sobre o local onde fui deixada, e sobre possíveis parentes e desconfio assim que eles me escondem alguma coisa.


Sofri muito durante a vida, sem minha mãe biológica e meus parentes, pois a família Leite nunca me aceitou como filha, nem me deu amor de filha, apenas me criaram com predestinação de empregada, nem sequer me registraram, no meu registro há ´´pais ignorados“, Rosalia Leite preferiu me registrar assim, para apenas constar que eu existia perante a sociedade, e também me manter distante dos poucos bens da família, pois 30 anos mais tarde ouve até uma divisão de terras no Maranhão, e esse episódio ficou claro para mim, pois todos os filhos de Julia Leite tiveram um pedaço de terra, menos eu, é claro.


Sempre foi difícil ir a órgãos públicos pois as pessoas não acreditavam que tinha sido registrada daquela maneira, com ´´pais ignorados“, meu RG sempre foi um problema.


Ao longo dos anos, toda vez que Rosália vinha a Teresina e eu tocava no assunto percebi que ela sempre tentava me afastar do intuito de achar minha parentela, alegando que eu queria uma família rica, ou dizia as vezes que minha mãe possivelmente era uma ex-presidiária, isso tudo pra tentar me desanimar, para que eu me conformasse, mas eu não me conformo. Quero saber a qualquer custo de onde eu vim! Já notei que às vezes ela tirava muitas fotos comigo e meus filhos quando vinha pra Teresina, fico me indagando se na volta era pra mostrar pra alguém, não sei.

Veja fotos de Adriana na infância

Écliton Monteiro – MaisPB 

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