João Pessoa, 01 de abril de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
ENERGISA

Projeto Arte na Empresa apresenta a exposição do artista Thiago Trapo

Comentários: 0
publicado em 01/04/2013 às 17h40

A edição de abril do projeto Arte na Empresa apresenta a exposição do artista plástico e estudante de filosofia Thiago Trapo. Natural de Campina Grande, sua infância foi marcada pelas constantes mudanças, consequência de conflitos familiares. “Quando as coisas ficavam estranhas eu desenhava muito. Inicialmente reproduzia estampas de camisetas, depois comecei a criar meus próprios desenhos”, revela. Aos 11 anos, com a separação definitiva dos pais, a família mudou-se para Olinda (PE), onde Thiago passa a desenhar nos shapes dos skates dos amigos e chega a pichar muros. Aos 17 anos, nova mudança: desta vez, retorna a João Pessoa.

Em 2006, faz o curso técnico de Pintura Contemporânea no Centro Estadual de Arte do Ensino Fundamental e Médio (CENATED) com o artista e professor Pádua Lucena. “Foi ele quem me ensinou o que era pintura”, revela Thiago. Na mesma época, ingressa no curso de filosofia em busca de matéria prima para a sua arte. Apesar do suporte acadêmico, Thiago se considera autodidata, pois “aprendo muito mais com os artistas que conheço e que fazem parte do meu convívio, e também vendo e lendo sobre as culturas primitiva, clássica e contemporânea”, comenta o artista.

Há seis anos, Thiago se tornou profissional das artes plásticas e trabalha também na área de saúde mental, ministrando oficinas de arte. “Acredito que a arte é o resultado da maneira como olhamos e percebemos o mundo ao nosso redor. E essa visão pode formar ou transformar uma nova sociedade”, declara o artista. Suas pinturas quase sempre tratam da relação do homem com o seu cotidiano, abordando a espiritualidade, a política, os medos, a estupidez, a solidão e as belezas que nos circundam. “O mar é meu tema favorito. O homem e o mar: os dois construindo e destruindo as coisas. Transformando tudo para o bem ou para o mal. Geralmente, uso água do mar nos trabalhos pra oxidar alguns materiais e atingir a textura que quero, e também por puro romantismo”, finaliza o artista.

Assessoria de Imprensa

Leia Também