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Segundas seguidas, semi-feriados

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publicado em 20/10/2013 às 15h37

A segunda-feira 21 de outubro corresponde ao feriado para os comerciários de João Pessoa. Óbvio que, apesar dos bancos abertos, o comércio fica fechado. Iguais aos bancos, as repartições públicas ficam com “expediente normal”. Mas, expediente normal nunca o é, nem nas repartições públicas nem nos bancos, isto porque a cidade, como um todo, vive, nesta data, um semi-feriado… ou, como dizem alguns, um expediente “pé quebrado”.

“Pé quebrado, por que?” – alguém pode questionar. E respondemos dizendo que as atividades econômicas efetivas, envolvendo comércio e bancos, e também as repartições públicas, não contam, nessa data, em sua necessária integração, com uma de suas peças essenciais: a do comércio.

Um dia pé quebrado igualmente o é até no aspecto do feriado! Imagine um(a) comerciário(a), sem expediente a cumprir e com tantas festividades a comparecer, mas que tenha a(o) esposa(o) funcionária(o) pública(o), portanto esta(este) obrigada(o) ao expediente!… Ele (ou ela) não se sentirá tão entusiasmado(a) para tais festividades porque não poderá estar como casal, nem com o(s) filho(s) porque para este(s) filhos também é dia normal de aula. (Tem escola para a ela comparecer).

Na outra (próxima) segunda-feira 28 de outubro novamente, em um mesmo mês, temos um outro dia semi-feriado… ou um outro expediente “pé quebrado”, desta feita referente à data do servidor público. O comércio e os bancos funcionarão… e as repartições públicas, não! E a mesma (má) lógica repetir-se-á: haverá servidor(a) sem entusiasmo para usufruir desse feriado específico porque seu cônjuge é comerciário(a)… e seu(s) filho(s), se estuda(m) em colégio particular, tem aula a assistir!

Recentemente, no 28 de agosto, uma quarta-feira, bem no meio da semana, houve o feriado específico dos bancários. Repartições públicas tiveram “expediente normal”, o comércio idem e os bancos ficaram fechados. Houve a mesma (má) lógica, aqui já reportada.

Estes aspectos, se de um lado não propiciam a tais categorias profissionais um real feriado pelas razões já expostas, por outro lado prejudicam o desempenho desses setores vitais, refletindo negativamente nas receitas tributárias da cidade. Apressamo-nos, porém, em enfatizar: não somos contra esses feriados específicos, não! Apenas lastimamos a ausência (não exatamente omissão) de uma liderança, que pode ser pública (do Governo do Estado e/ou do Governo Municipal, preferencialmente juntas), para, articulando-se com esses segmentos profissionais, a cada ano fazer coincidir em uma só data essas comemorações, como a torná-la um integral feriado, sem prejuízo para nenhuma delas e sem prejuízo também para a cidade. Teríamos um só feriado em vez de tantos semi-feriados. E nesta questão poderíamos também incluir o Dia do Professor.

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