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Conterrâneo Marcos Cavalcanti

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publicado em 28/10/2013 às 16h39

Seja entre os pessoenses, seja entre os paraibanos, e imaginamos ser também entre as pessoas de quaisquer outras cidades ou outros estados, esses decretos legislativos de nossos parlamentos municipais e estaduais, concedendo título de cidadania, são em regra recebidos sem muito entusiasmo pelas respectivas populações, as quais, como críticas, até questionam: “Quem é o(a) homenageado(a)?”. “O que de tão importante fez pela cidade ou pelo estado para merecer essa honraria?”.

Há concessões de títulos de cidadania, porém, que a própria população, como que surpresa, também questiona, mas de outra forma: “O que?!… Ele/ela não já era nosso(a) conterrâneo(a)?!… Nossos parlamentos ainda não tinham cuidado de formalizar esta cidadania?!…”.

A concessão do título de cidadão pessoense ao desembargador Marcos Cavalcanti, cuja solenidade de entrega aconteceu na sexta-feira 25 de outubro, é um desses fatos que se enquadra nessa especial reação do povo desta cidade: “O que?!…. Ele não já era nosso conterrâneo?!… A ele ainda não tinha sido formalizada esta cidadania?!…”.

É, pois, que, como pessoense de nascimento, e amante amantíssimo desta querida cidade, expressamos publicamente o regozijo, que entendemos ser de muitos outros cidadãos e cidadãs de João Pessoa (de nascimento e/ou de coração), por contarmos, agora, como conterrâneo de fato e de direito o desembargador Marcos Cavalcanti, cuja simplicidade já bem caracteriza sua grandeza, esta tanto no campo profissional quanto no sentido humano!

Embora saibamos que o homenageado é um católico efetivo e como tal um adepto da lição bíblica de que “tudo tem seu tempo”, não podemos deixar de dizer que, de nossa parte, pensávamos que a concessão da cidadania pessoense ao desembargador Marcos Cavalcanti já acontecera lá no passado. E a própria Câmara Municipal, nesta iniciativa encabeçada pelos vereadores Durval Ferreira e Fernando Milanez, com a unanimidade de seus demais pares, ela mesma pareceu entender que, em face do atraso no reconhecimento oficial dessa cidadania, que a homenagem viesse em dobro, ou seja, que ao desembargador Marcos Cavalcanti também fosse conferida, como o foi, a Medalha Cidade de João Pessoa.

São cidadanias desta natureza, conferidas, que a população aplaude. E faz o lembrete de que nesse sentido pense-se também nos nomes que a própria população pessoense, reconhecendo suas valiosas contribuições à cidade, já consagrou como seus representantes, elegendo-os vereadores, mesmo sem estes serem pessoenses de nascimento, mas que, cada um de seu jeito, são amantes amantíssimos e defensores desta cidade!
 

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