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Gonzaga e os ônibus pessoenses

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publicado em 14/04/2014 às 12h55

Quem, entre os leitores dos jornais pessoenses, não lê as crônicas de Gonzaga Rodrigues?! Sem dúvida, ele – Gonzaga –, por toda a sua história (e não só a de cronista) é um desses paraibanos cujo currículo credencia-o como cidadão dos mais sérios, sinceros, ilibados… e, por isso, tudo quanto escreve não é só bem aplaudido, mas, sobretudo, respeitado.

E Gonzaga escreveu na quinta-feira e domingo recentes sobre o transporte coletivo urbano de João Pessoa, partindo de um artigo (na quinta-feira) a que deu o título “Andar de ônibus”, enquanto que no domingo, dia 13, reportando-se à “A Lagoa”, voltou, bem ao final do texto, a referir-se sobre o mesmo sistema de transporte público.

Gonzaga chamou à atenção de que não reclamava “propriamente dos ônibus, dos seus amortecedores …, dos seus bancos …,”, mas “na raiva que o motorista deve ter de sua profissão” e por isso estaria descontando esse seu descontentamento no passageiro mediante uma condução do veículo de uma forma não adequada, portanto provocadora de solavancos, bem mais prejudiciais “em pessoas da minha condição, na idade de arrastar os pés”, … “que já não tem a farda nem o reflexo de um colegial!”.

No domingo, 13 de abril, ao retornar ao tema do transporte coletivo urbano de João Pessoa, focando “A Lagoa”, Gonzaga destaca que “muita gente sonha em voltar ao ônibus”, para “livrar-se da tensão sofrida por quem se dispõe a dirigir no trânsito hoje”. E lembra que nesse trânsito também está o motorista de ônibus, enfatizando: “Ele também é uma vítima das tensões do seu trabalho. Por isso Bogotá reservou-lhe uma faixa exclusiva que outras cidades congestionadas tentam copiar. A Lagoa já faz isto e deu certo”.

Já na crônica anterior, na da quinta-feira, dissera Gonzaga: “A qualidade do nosso ônibus atingiu o nível das melhores cidades brasileiras. Não há mais lugar para as antigas sucatas. Chegam a ser bonitos. Mas, …”, a partir daí é que Gonzaga fizera aquela observação sobre os motoristas, situação esta que, como ele pessoalmente nos disse, levou-o à registrá-la na crônica da quinta-feira em face da tamanha descortesia de um desses condutores, que perguntado se o ônibus pararia ainda nas proximidades da Lagoa, respondeu-lhe tão grosseiramente que o levou à atitude de apenas dizer-lhe “obrigado”. E esse “obrigado” não foi correspondido, pelo que Gonzaga insistiu: “Eu lhe disse ´obrigado´”. Simplesmente o motorista respondeu-lhe: “Ouvi!”.

Gonzaga lastimou não haver anotado o número de ordem e a data/hora da ocorrência para informar à AETC-JP, porquanto o contingente de motoristas é de 1.300 profissionais.

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