João Pessoa, 26 de março de 2019 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Depois de quase duas semanas de o Ciclone Idai passar por Moçambique, o país agora enfrenta outro problema: um risco de surto de cólera. Segundo as autoridades estrangeiras, já existem vários registros de mortes pela doença nos centros de acolhimento de refugiados pelo país.
A cidade de Beira, a mais atingida pelo desastre natural, conta com 228 mil pessoas abrigadas em ambientes sem condições de higiene e com escassez de comida, como afirma a Cruz Vermelha Internacional.
Tudo isso colabora para proliferação de doenças como o cólera, o tifo e a malária. Elas são patologias transmitidas através da ingestão de água ou alimentos contaminados, e que se proliferam em ambientes de pouca higiene.
O Ciclone Idai passou pelo sudeste da África, e até o momento, o número de mortos é de 761 pessoas. Moçambique, Zimbábue e Malawi foram os países mais afetados. Em Moçambique, o ciclone afetou mais de 1,85 milhão de pessoas, de acordo com as Nações Unidas (ONU). A estimativa é que 483 mil pessoas tenham sido deslocadas pelas inundações.
Prevenção
A Cruz Vermelha irá adotar uma série de medidas para impedir os surtos em Moçambique. Está prevista a instalação de dois hospitais de campo de emergência, que podem fornecer serviços médicos, cirurgias de emergência, internação e atendimento ambulatorial para pelo menos 30 mil pessoas.
Um vôo de carga deve desembarcar nos próximos dias com voluntários e água tratada, para atender 15 mil pessoas por dia.
MaisPB
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