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Sobre feriados e a economia

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publicado em 23/04/2014 às 10h47

 Muitos dizem que aqui no Brasil o ano só começa depois do carnaval.

Já houve o carnaval, terminado em 4 de março.

Já passamos pela quaresma, que vai desde a quarta-feira de cinzas até à quinta-feira da Semana Santa, esta antecedida do Domingo de Ramos.

Já passamos também pelo Domingo de Ramos. E recentemente já comemoramos o Domingo de Páscoa, assinalado em 20 de abril.

Passado o Domingo de Páscoa, deveríamos afirmar, convictamente, que, agora, sim, aqui no Brasil o ano começou mesmo, que seria na segunda-feira, dia 21.Mas, o 21 de abril foi o feriado nacional em homenagem a Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier).

Como o ano está assim tão mais para comemorações e consequentes feriados do que para a produção do trabalho que sustenta a economia do país, por que não nos apropriarmos da idéia de que o ano comece, pra valer mesmo, aqui no Brasil, a partir do Dia do Trabalho, 1º de maio?!
Êpa! 1º de maio igualmente é feriado nacional!

Quando nos lembramos de tantos feriados ou pontos facultativos, estes específicos às repartições públicas, logo nos surge o mês de outubro, aqui em João Pessoa: há o feriado do dia 12, Dia da Criança (e da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida), que, felizmente para a efetiva produção do trabalho que sustenta as condições econômicas da cidade, do estado e do país, neste ano 2014 cairá em um domingo; há o Dia do Comerciário, convencionado pela laboriosa categoria de trabalhadores como na segunda segunda-feira do mês, neste ano 13 de outubro; há o Dia do Professor, dois dias depois, que será quinta-feira 15, em que todas as atividades escolares são suspensas, tanto no setor público quanto no privado; e ainda tem, previsto para 28 de outubro, em uma terça-feira, o Dia do Servidor Público!

Já provocamos, em outras oportunidades, que mais racional seria que, juntando-se Governo do Estado e Prefeitura, estas esferas governamentais concitassem todas as respectivas categorias profissionais para, em outubro, no Dia do Servidor Público, ser o feriado de todas elas. Fora o aspecto favorecedor da economia local, haveria a vantagem de cada categoria ampliar seu específico feriado para feriado da família, diferente da limitação hoje existente como, por exemplo, o esposo e/ou esposa não poderem ir às festividades porque os filhos estão em aulas… ou o contrário.

Dito isto, fica a concitação para que, passado e mirados no recente Domingo de Páscoa, possamos renovar nosso pensamento e nossas posturas, principalmente como dirigentes públicos, no sentido de efetivamente buscarmos racionalidade, coletivismo, amor à terra e ao povo, por uma vida com melhor desenvolvimento e respeito humano.

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