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A Lagoa e a mobilidade urbana

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publicado em 28/04/2014 às 16h46

No sábado (26) e no domingo (27) deste mês de abril, a Prefeitura de João Pessoa, através de sua Secretaria da Transparência Pública e da SEMOB, organizaram e realizaram o 1º Seminário de Mobilidade Urbana voltado para a respectiva Região Metropolitana. A base do seminário foi uma detalhada exposição apresentada pelo superintendente da SEMOB, Nilton Pereira de Andrade, em que destacou quais os planos e/ou projetos já existentes no âmbito específico da cidade de João Pessoa, chamando a atenção, porém, de que o mais importante é a elaboração de um plano conjunto (integrado) de mobilidade urbana envolvendo sobretudo as cidades que já se apresentam praticamente como que fossem única: Bayeux, Santa Rita, Cabedelo e obviamente a capital.

Esta iniciativa da prefeitura pessoense, realizando tal seminário ao estilo de uma audiência pública, teve objetivo não só de caráter técnico, mas especialmente o de auscultar os vários segmentos representativos da sociedade, em particular os movimentos comunitários, para buscar-se, como expresso pela Asdef, “a priorização dos modos de transporte coletivo e também os não motorizados, isto de maneira efetiva e também socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável”.

O aspecto democrático do evento foi tão amplo que não houve tempo para que sua coordenação mais incentivasse proposições de natureza operacional, porquanto alguns participantes preferiram voltar-se para discussões que mais se adéquam para um segundo momento.

Por isto, houve participantes outros que mais ficaram na troca direta de informações e/ou questionamentos entre si, ou seja, sem o uso do microfone para transmiti-las a todo o auditório. E, nestas conversas como de cunho pessoal, chamaram-nos a atenção duas delas:

– A primeira dizia respeito a uma preocupação quanto a um possível anúncio de que a Lagoa ficaria com seu anel interno fechado durante 90 dias, para os serviços de desassoreamento. Dissemos parecer-nos não ter procedência, vez que ouvíramos do secretário da SEPLAN, Rômulo Polari, que “a retirada de areia e detritos será, sim, realizada de dia, mas só à noite haverá o transporte para o aterro sanitário, isto para evitar transtornos”, consequentemente evitando o fechamento do anel interno. Este fechamento do anel interno aconteceu na manhã do Dia das Crianças de 2013, quando o comércio, inclusive na área do anel externo, funcionou – como se fosse um dia útil. E a experiência não foi boa… o trânsito ficou um caos!

– A segunda correspondeu a uma sugestão para que a SEMOB reavalie ou estude se não é viável, como priorização ao transporte coletivo, permitir que os ônibus valham-se da av. Valdemar Galdino até à BR-230, sem os contornos de hoje, em suas viagens de saída do bairro do Geisel!
 

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