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O “bom humor” no “Cotidiano” e no transporte coletivo

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publicado em 08/02/2019 às 15h49

Muita gente conhece e enaltece o consultor e palestrante Gonçalo Pontes, realmente um “expert” na área motivacional. E, já de algum tempo, conquistou espaço radiofônico no “Cotidiano”, cujos comentários normalmente são provocados – ou estimulados – pela jornalista Patrícia Rocha.

Em um desses “Cotidiano” o comentário de Gonçalo Pontes foi sobre como motivar as pessoas para o “bom humor”. E as “dicas” por ele expressas são mesmo muito especiais tanto quanto importantes. A propósito, quem tiver interesse nesse e em outros temas já expostos por Gonçalo Pontes, pode inscrever-se no respectivo canal via “You Tube”.

Mas, ainda sobre esse tema alusivo ao “bom humor”, a parte final dos comentários – aliás, mais exatamente o diálogo de Gonçalo e Patrícia – bem mais nos chamou a atençãoporquanto se reporta, também, ao setor de transporte coletivo. A certa altura Patrícia Rocha, após a identificação de que o tema “bom humor” fora uma sugestão do ouvinte Mário Tourinho (exatamente o subscritor deste texto), ela (Patrícia), conhecedora de que por muito tempo atuamos profissionalmente nesse segmento, pondera quão mais difícil é preservar-se o “bom humor” em um ambiente tãocomplexo quanto esse de transportar pessoas no ir e vir de ponto a ponto da cidade, e até chegou a mencionar: – “E ainda mais quando é serviço público, em que boa parte das pessoas já chega cheia de razão e sem muito cuidado com a educação… sem sequer dar um bom dia!… É mesmo muito difícil”.

Esta colocação de Patrícia Rocha remete-nos a um outrocomentário que nos foi feito por um empresário que estudou pós-graduação no Canadá, salvo engano na Universidade de Toronto, e que nos disse o seguinte: – “Dr. Mário, como o senhor sabe, estudei no Canadá. E já manifestei pra painho não entender o porque aqui em João Pessoa reclamar-se da qualidade da frota de ônibus, isto porque lá no Canadá os ônibus são mesmo bem mais velhos, nem se comparam com os daqui. O que lá existe de diferente são as vias bem asfaltadas e a boa educação entre as pessoas, de tal forma que lá eu nunca vi alguém embarcar ou desembarcar de um ônibus sem dar um bom dia ou boa tarde aos outros passageiros e ao motorista, tanto quanto nunca vi um motorista deixar de corresponder a esse bom dia ou boa tarde. Sempre houve e há, por lá, essa reciprocidade de educação”.

Eis, pois, aí, sem se querer, uma “dica” para uma campanha educativa e de conscientização para destacar que “gentileza gera gentileza”.

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