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A Argentina reduziu, em 2018, seu déficit fiscal a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) e superou a meta acordada com o Fundo Monetário Internacional (FMI), disse nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne.
Em 2018, o déficit fiscal primário (antes do pagamento de juros) foi de 338,987 bilhões de pesos (cerca de US$ 8,9 bilhões) que equivalem a 2,4% do PIB.
Esse é o resultado mais baixo desde 2013 e é melhor que a meta de 2,7% estabelecida para o ano passado no empréstimo em stand-by de US$ 56 bilhões com o FMI.
“Alcançamos o cumprimento da meta com o Fundo para o ano de 2018, com o resultado primário de 338,987 bilhões de pesos. Se somássemos o programa de investimentos prioritários, chegaríamos a um resultado primário ajustado de 374,25 bilhões de pesos”, afirmou o ministro em coletiva de imprensa.
Ele lembrou que a meta do programa permitia um déficit de 378 bilhões de pesos com aumento do gasto social, mas a Argentina “não teve necessidade de utilizar nenhum dos ajustadores permitidos”.
Em 2017, o déficit tinha sido de 3,7%.
“Queremos destacar a magnitude do esforço fiscal que realizamos em 2018”, afirmou o ministro.
Para reduzir a dívida, os recursos cresceram 30% e a dívida 22%, criando uma diferença de oito pontos, algo que não acontecia desde 2003-2004.
“Já temos 17 meses de renda crescendo acima das despesas, e isso será mantido por muitos anos na Argentina”, disse Dujovne.
O cumprimento da meta fiscal é uma boa notícia para o governo de Macri, que atravessa o ano eleitoral com outros números menos encorajadores, como a inflação de 47,6% em 2018 – a segunda maior da América Latina, atrás da Venezuela, na contra-mão da tendência global.
AFP
EM CAMPINA GRANDE - 28/03/2024