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ANIVERSÁRIO

Fabiano Gomes homenageia Heron Cid: “Um irmão”

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publicado em 26/12/2014 às 19h01

 Companheiro de bancada com o jornalista Heron Cid na apresentação do radiofônico Correio Debate, na 98 FM de João Pessoa, o comunicador Fabiano Gomes fez uma homenagem ao colega pela a passagem do aniversário de Heron relatando detalhes da característica do apresentador. No texto, Fabiano define sua relação com Heron como a de um “irmão”.

“Hoje, que Heron virou irmão – daqueles sem sorteio biológico, escolhido pelas afinidades e pela fraternidade construída na convivência – consigo mensurar o orgulho que essas duas mulheres sertanejas sentem pelo rebento que nasceu, vingou e venceu”, diz Fabiano, ressaltando o orgulho da mãe e avó de Heron com o êxito de seu descendente.


Veja na íntegra o texto postado no ‘Blog do Gordinho’:


O Sertão paraibano é um berço de fortes.


E não poderia ser diferente. Nascer e vingar em meio a intempéries forja almas e mentes talhadas para enfrentar e vencer as dificuldades que a vida – sempre predestinada a ser Severina – nos apresenta.


Um desses fortes é Heron Cid.


Um predestinado a nascer, a vingar e a vencer.


E quem hoje assiste, ouve e lê o multimídia Heron Cid , o mais completo, o mais talentoso jornalista em ação na mídia paraibana, acaba inevitavelmente se fazendo a pergunta:


De onde vem tanto talento, tanto equilíbrio e fortaleza?


Como ele conseguiu alargar tanto sua alma?


Eu tenho algumas respostas.


Do pai, ausente, ele herdou – por capricho genético – o dom da oratória, o tino jornalístico e a extraordinária capacidade de contar, com emoção e talento, os capítulos das novelas da vida real.


Da mãe, Dona Marizete, a força da mão que desde o berço embala os sonhos do menino Heron. E que em nenhum dia nestes 31 anos, completados hoje, ela deixou de embalar – nem mesmo naqueles mais cascudos, em que a barra some, o solo seca e a esperança parece abandonar Marizopolis.
E da avó, Nuíta, que o ladeia neste aniversário em espírito, a mais inarredável torcida e fé no neto amado.


Ela foi o sustentáculo que jamais permitiu Marizete envergar diante das vicissitudes da vida. E continuou sendo o sustentáculo quando o menino cresceu e foi tentar ganhar o mundo fora dos limites de Marizópolis.


Os quilômetros separavam, o amor juntava. E a velha avó se conformava com o beijo depositado nas bochechas eletrônicas do neto, que aparecia todas as noites na televisão para apresentar o jornal da TV Correio.


Os vizinhos estavam cansados de saber que tinha um marizopolense na televisão, Mas Dona Nuíta não queria que eles esquecessem. Então, todos os dias, fazia questão de avisar: é meu neto!


Hoje, que Heron virou irmão – daqueles sem sorteio biológico, escolhido pelas afinidades e pela fraternidade construída na convivência – consigo mensurar o orgulho que essas duas mulheres sertanejas sentem pelo rebento que nasceu, vingou e venceu.


Amigo Heron, você é um presente que Deus, em sua infinita misericórdia, resolveu por bem me legar para alguns ensinamentos que também alargam minha alma.
Como você aprendi, por exemplo, que um homem pode sim chorar. E que, ao contrário do que prega o senso comum, essa capacidade só fortalece.


Até porque, mesmo com as lágrimas a rolar, em meio as emoções que você nunca procura afastar, o equilíbrio (tão necessário no timão dessa nave louca do Correio Debate) sempre está contigo.


Você também me ensinou que talento não rima com arrogância. E conquistas não combinam com soberba.


Pois você é humilde em sua grandeza. E generoso em suas conquistas.


Parabéns irmão.


MaisPB com reprodução de artigo do Blog do Gordinho

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