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Os idosos no transporte coletivo

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publicado em 19/08/2014 às 16h43

 Na quarta-feira 13 de outubro estivemos no Conselho Municipal dos Direitos dos Idosos de João Pessoa (CMDI-JP). Fomos participar de uma reunião extraordinária daquele colegiado atendendo ao convite que nos fora feito por sua presidente, Irene Delgado de Araújo.

Na pauta da reunião constaram os assuntos “transporte urbano de João Pessoa” e “planejamento da Semana Municipal do Idoso”, esta já prevista para realizar-se entre 25 de setembro e 1º de outubro.

Por óbvio, face nossas ligações profissionais com a AETC-JP, seria – como foi – sobre “transporte urbano de João Pessoa” a motivação de nossa presença na reunião do CMDI-JP, vez que os membros desse importante órgão de defesa dos direitos dos idosos pretendiam – e assim o fizeram – apresentar situações de desconforto que têm ocorrido nos ônibus de nossa cidade em face, como disseram, de condutas inadequadas por parte de alguns motoristas.

Estas atitudes inadequadas corresponderiam principalmente a “partidas e freadas bruscas”, assim como “não prestar bem atenção quando da entrada ou descida das pessoas, dando a largada do ônibus sem que estas pessoas concluam a subida ou a descida… e como conseqüência caem e se machucam”. Reclamaram também que há motoristas que “queimam a parada” quando percebem que o passageiro que está no “ponto do ônibus” é pessoa idosa “só porque não pagam a passagem” – destacaram! Pior: disseram que há motoristas que informam que não param para idosos “por orientação dos donos dos ônibus”!

Claro que não procede essa justificativa de que a “queima de parada” seja por orientação das empresas. O setor empresarial têm consciência de suas responsabilidades sociais e principalmente para com as pessoas idosas e de necessidades especiais, isto tão caracterizado que desde alguns anos a UNITRANS mantém um projeto denominado “Melhor Idade”, com o qual disponibiliza um ônibus todo caracterizado para esse fim e que tem apoiado os vários grupos dessa “melhor idade” em passeios por nossa terra e cuja maior baluarte desse projeto foi dona Creuza Pires!

Naquela reunião foram-nos apresentados três casos de idosos que se machucaram por queda dentro do ônibus. Pedimos a identificação do veículo, a data e a hora da ocorrência (o CMDI-JP ficou de verificar) E. pedimos essa identificação veicular porque naquele momento da reunião circulavam pelas ruas de João Pessoa nada menos do que 468 ônibus, realizando, a cada dia, bem mais que 4 mil viagens. Daí ser importante que a reclamação aconteça, mas com a identificação do veículo, para evitar uma indevida generalização de mal procedimento por um efetivo de cerca de 1.300 motoristas!

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