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Ministério Público pede prisão de João de Deus

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publicado em 12/12/2018 às 17h27
atualizado em 12/12/2018 às 15h40

O Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO) protocolou, no fim da tarde desta quarta-feira (12), o pedido de prisão preventiva do médium João de Deus, suspeito de praticar abusos sexuais em mulheres durante tratamentos espirituais, em Abadiânia, na região central de Goiás.

O pedido foi feito após o órgão receber mais de 200 denúncias de supostas vítimas do líder religioso e ainda precisa ser analisado pelo Poder Judiciário.

João de Deus nega todas as acusações.

Na manhã desta quarta-feira, João de Deus compareceu à Casa Dom Inácio de Loyola, onde realiza os trabalhos espirituais, pela primeira vez desde que as denúncias vieram à tona. Durante os poucos minutos que ficou no local, ele disse que era inocente e que confiava na Justiça de Deus e dos homens.

“Meus queridos irmãos e minhas queridas irmãs, agradeço a Deus por estar aqui. Ainda sou irmão de Deus, mas quero cumprir a lei brasileira porque estou na mão da lei brasileira. João de Deus ainda está vivo. A paz de Deus esteja convosco”, diz João de Deus.

A assessora de imprensa do religioso, Edna Gomes, afirmou, após as declarações, que o médium era inocente, mas que as denúncias eram graves e deveriam ser apuradas.

G1

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