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Mário Tourinho

O livro sobre o “amigo velho”

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publicado em 07/12/2018 às 16h59
atualizado em 07/12/2018 às 14h13

Foi das mais prestigiadas a solenidade de lançamento do Volume I do livro “Ernani Sátyro,Amigo Velho – Uma Biografia”, de autoria de seu sobrinho, Flávio Sátiro Fernandes, que, além de romancista, poeta, ensaísta, historiador e articulista, notabilizou-se, também, como dos mais ilustres membros do TCE-PB, do qual foi presidente por três vezes.

Mas, de começo, na leitura deste texto, alguém pode estranhar havermos escrito o Sátiro de Flávio com um “i” na segunda sílaba, em vez de com o “y” do Sátyro de Ernani, já que, obviamente, sendo sobrinho/tio, são da mesma família!… “A quem interessar possa”, pode contatar com Flávio Sátiro Filho que ele, imediatamente, e com mais do que “bom humor”, vai explicar que é assim mesmo: um Sátiro é com “i” e o outro Sátyro é com “y”!

Foquemo-nos, porém, ao livro que, como já dissemos, teve lançamento muitíssimo prestigiado em sessão realizada na quarta feira, dia 5, na Fundação Casa de José Américo, tanto a sessão quanto a Casa presididas com a classe, não só elegante, mas igualmente intelectual, de Damião Ramos Cavalcanti.

         Se este é o primeiro volume, certamente o segundo já está a caminho. E, neste primeiro, surgiu em nós, ao espiar sua capa, como que uma dúvida: esta é mesmo a foto de Ernani Sátyro? Claro que sim! É que estava em nós, ainda, a imagem do “Amigo Velho” governador do estado (março de 1971 a março de 1975), período em quetodos mais o víamos, inclusive pela foto oficial de 1º mandatário paraibano.

A foto da capa do livro (cuja 1º volume ainda não contempla seu tempo de governador) parece representar os anos 40/50 em que foi bastante elogiada sua verve de romancista, tempo em que(1954) seu livro “O Quadro Negro” recebeu de Carlos Drumond de Andrade as seguintes referências: – “O Quadro Negro não me pareceu apenas um romance a mais, mas uma obra literária em que o dom de fixar o mundo exterior se alia a uma fina percepção do mundo interior, resultando daí uma impressão de verdade artística”. Está no livro de Flávio. Leia-o! E constate a dimensão do “Amigo Velho”!

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