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PREÇO DO MILHO

Secretário diz que Conab sacrifica produtor da PB

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publicado em 16/11/2018 às 09h04

O atual alto preço do saco de 60 quilos de milho praticado em balcão pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)  está inviabilizando as atividades dos pequenos produtores rurais da Paraíba e de outros estados do país, principalmente os da região Nordeste.

O alerta foi feito na última quarta-feira (14), em Brasília, pelo presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri), Rômulo Montenegro, ao presidente da Companhia, Francisco Marcelo Rodrigues Bezerra, durante reunião em Brasília.

Montenegro reivindicou providências urgentes, emergenciais, visando à redução do preço do milho vendido pelo órgão.

Também participaram da reunião o diretor-executivo de Operações e Abastecimento e a superintendente de Abastecimento da Conab, respectivamente Fernando José de Pádua Costa Fonseca e Ana Pinto da Costa Pinto; o secretário de Agricultura de Alagoas, Henrique Soares; e o representante dessa Pasta no Rio Grande do Norte, Rodrigo Oliveira Maranhão. Montenegro advertiu e lembrou: “Urge a regularidade de abastecimento. E o preço da Conab tem que ser compatível com o do mercado comum, como tradicionalmente o foi”.

Após intensas discussões sobre esse primeiro item da pauta de reunião, definiu-se que, na formulação do preço da venda do milho em balcão da Conab, serão acatadas, de agora em diante, as cotações apresentadas por cada estado da federação, por meio do Conseagri, que se balizará pelo mercado consumidor, “uma vez que atualmente os valores da Companhia estão muito acima dos praticados pelo livre comércio”, segundo o seu presidente.

Também se convencionou que, a partir desta sexta-feira (16), o milho da Conab na Paraíba será vendido, não a R$ 57,96, como estava sendo praticado, mas a preço reduzido para R$ 51,78; e, na próxima quinzena, que se iniciará em 30 de novembro, já serão apreciadas as cotações apresentas pelo Conseagri, sempre obedecendo à realidade de cada estado.

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