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Alexandre Garcia no NTU

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publicado em 03/09/2014 às 17h51

O jornalista Alexandre Garcia mais uma vez esteve participando como coordenador de um painel do Seminário Nacional NTU.

Para os que ainda não saibam, cumpre-nos esclarecer que NTU é a sigla da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, cuja sede está na cidade de Brasília – nosso Distrito Federal. E esta nova edição do Seminário Nacional NTU – a de 2014 – aconteceu semana passada, mais exatamente nos dias 27 e 28 de agosto, em Brasília, tendo por tema central “Transporte Público Urbano – Como atender as demandas sociais?”.

Quando dissemos que o jornalista Alexandre Garcia “mais uma vez” esteve participando desse evento, assim o fizemos porque a NTU tem convidado ele – Alexandre Garcia – e vários outros jornalistas de mesma competência profissional e credibilidade para a condução de painéis incluídos na programação desses seminários que, focando a discussão para o transporte público urbano, insere-o no contexto dos outros aspectos (sociais, econômicos ou de infra-estrutura) que o atinge.

Entretanto, desta feita, como pessoense que somos, bem nos chamou a atenção, nessa participação de Alexandre Garcia, foi o fato de que, logo ao início do painel, como que uma introdução para provocação aos expositores, ele tenha mencionada a cidade de João Pessoa dizendo que nela esteve “semana passada” (reportava-se à data 22 de agosto em que se fez presente nas solenidades comemorativas do centenário do médico Napoleão Laureano) e que aqui constatou já existir vários prédios de 40 e 50 andares, como “uma indicação de que nesses condomínios residenciais há, em cada um deles, mais de 100 carros”. E comentou: “Aqui no Brasil, por onde ando, vejo tantos carros como nunca vi antes… Parece que somos o país mais rico do mundo… ou o menos inteligente”. E enfatizou: “E aí ficam as pessoas com dificuldade de voltarem para seus apartamentos e outras no mesmo tanto com dificuldade de saírem de seus lares”.

Esta foi a forma de Alexandre Garcia, na provocação aos debatedores, de pronto ir dizendo: “Nossa saída (e a chegada também) é através do transporte público, que precisa ganhar real prioridade nas ações governamentais, sejam as das cidades, sejam as dos estados, sejam a do país”.

Nesse mesmo painel, da parte de um dos debatedores, ficou claro que a exigência que a sociedade faz por “transporte de qualidade” não significa necessariamente veículos com ar condicionado e/ou outras comodidades, e sim veículos com frequência regular nos horários, que esses horários sejam rigorosamente cumpridos e que aos passageiros sejam facilitadas as informações referentes às viagens programadas.

Nesse mesmo painel ficou bem evidente que os governos têm estado na contramão do desenvolvimento relativamente aos incentivos que têm dado para o uso do veículo individual. E, sobre a utilização das motos, foi chamado a atenção da estatística recentemente apresentada pelo DPVAT: no Brasil, de cada 4 acidentes ocorridos, 3 são decorrentes do uso de moto!

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