João Pessoa, 22 de outubro de 2018 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O Nordeste teve mais de 20 mil casos de internações por asma em 2018. A Paraíba é o 6º estado da região com mais casos, que chegam a 1.289. Bahia e Maranhão lideram o ranking, com mais de 12 mil internações nos estados.
As informações estão disponíveis no site do Ministério da Saúde e contam as entradas feitas nos hospitais pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A asma grave causa falta de ar, inúmeras idas ao hospital, perda da qualidade de vida e crises – chamadas de ‘exacerbações’.
A enfermidade é caracterizada por quadros de exacerbações frequentes, mesmo com o tratamento adequado, que inclui altas doses de corticoide inalatório e oral diariamente.
“A asma grave é uma doença crônica que depende essencialmente do controle, por meio dos tratamentos corretos que contribuam para uma melhor qualidade de vida do paciente. O diagnóstico preciso é essencial para distinguir uma asma mal tratada de outra em sua forma grave”, explica Bernardo Maranhão, médico pneumologista da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).
Entre os dias 20 e 23 de outubro, os principais aspectos que envolvem a asma, principalmente sua forma grave, serão debatidos por especialistas que estarão reunidos na cidade de Recife (PE). Médicos pneumologistas locais participarão do XLV Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia para discutir o impacto da doença, principalmente de sua forma grave, na saúde do paciente, assim como a importância do diagnóstico precoce e preciso.
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