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DIA NACIONAL

Empresas inovam para vencer crise financeira

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publicado em 19/10/2018 às 09h30
atualizado em 19/10/2018 às 06h31

O Dia Nacional da Inovação é celebrado nesta sexta, dia 19, para incentivar a inovação e crescimento tecnológico, científico e intelectual em todos os campos de atuação profissional. E para sair da recessão, muitas empresas têm investido na área para garantir competitividade e sair na frente da concorrência. E inovação não está só nos produtos e serviços oferecidos, mas também nos modelos de negócios e na forma de gestão.

E é na crise que as práticas inovadoras se mostram mais valiosas. Para Cláudio Piomonte, diretor da empresa de desenvolvimento e-Gen, a inovação traz transformações que aumentam a competitividade das empresas no mercado. “É um fator importante para a sustentabilidade do negócio porque para que ela aconteça é necessário a revisão de vários conceitos, processos e posturas diante de um mercado de alta competitividade e dinâmica própria. Sendo assim, erros e falhas cometidos são tratados como aprendizado, propiciando uma nova visão para o negócio e um direcionamento mais assertivo sobre o que deve ser mudado, sejam processos, produtos ou modelo de negócio. Se tratando de empresas, essas mudanças devem estar atreladas à busca da produtividade, à melhoria da qualidade e, consequentemente, ao aumento do faturamento”, relata.

“Inovação não é mais um conceito dentro do dicionário dos mundos dos negócios, é uma prática executada nesse mundo. É preciso mudar a forma de trabalhar, de desenvolver, de gerenciar. A principal tecnologia do século atual se chama gestão: uma gestão mais ágil, mais integrada, mais profunda. As organizações hoje são vivas e os gestores têm que entender isso”, complementa Miguel Isoni Filho, co-fundador da FabWork, centro de inovação e empreendedorismo exponencial.

Hoje, vários órgãos no país financiam a inovação. Para Cláudio Piomonte, que já participou de programas de inovação e captação de recursos para alguns de seus projetos como o YpControl, plataforma de inteligência financeira,  as empresas têm que ficar atentas às oportunidades de financiamento. “No país existem vários editais de inovação além de diversos programas de aceleração que podem investir em uma ideia inovadora ou na empresa que ofereça um produto de alto potencial de mercado e com certo grau de disrupção”, afirma.

Nesse sentido, a criação do Polo de Tecnologia Extremo Oriental das Américas (Extremotec) vem contribuir para criar um ambiente que estimule o setor de tecnologia e inovação em João Pessoa, reduzindo a alíquota do ISS de 5% para 2% para as empresas associadas que trabalham com tecnologia, aumentando a base de arrecadação de empresas contribuintes e criando soluções inovadoras para o desenvolvimento da cidade.

Segundo Cláudio Piomonte, que também é presidente executivo da Associação de Usuários de Tecnologia da Paraíba (SUCESU PB), a concretização do Polo Extremotec é um fator que vai colocar as empresas de base tecnológica de João Pessoa em um patamar de igualdade com outras empresas que já participam desse tipo de ecossistema em outras cidades, além de criar uma ambiência colaborativa entre as empresas, Academia e o setor público. “Dessa aglutinação surgirão projetos inovadores que impulsionarão as políticas públicas e o desenvolvimento de negócios de maior valor agregado. Com isso, a cidade de João Pessoa poderá, rapidamente, figurar no mapa mundial dos investimentos em inovação e tecnologias emergentes gerando riqueza, emprego, renda e mudança significativa do estrato social” afirma.

MaisPB

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