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PROPAGANDA ELEITORAL

Bolsonaro e Haddad apontam riscos

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publicado em 12/10/2018 às 10h39
atualizado em 12/10/2018 às 07h43
Candidatos à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

As campanhas de Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) estrearam no horário eleitoral de rádio no segundo turno com uma estratégia em comum: cada candidato acusou o outro de representar um risco ao Brasil. Os primeiros programas foram ao ar na manhã desta sexta-feira (12).

A propaganda de Bolsonaro ataca o Foro de São Paulo, organização política latino-americana fundada nos anos 1990 por lideranças de esquerda – inclusive pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teria sido o candidato do PT nestas eleições.

A campanha do PSL citou Cuba (“o país mais atrasado do mundo”, segundo o programa) e Venezuela (“devastada”) para dizer que o Brasil, “em sua maior crise ética, moral e financeira da história”, está “à beira do abismo”.

“A maioria dos chefes do tráfico, eles comandam o morro através, dentro da prisão. O Haddad vai ser só um bonequinho que você compra na feirinha e o Lula vai ser o cabeça de tudo”, afirma um entrevistado no programa de Bolsonaro.

Do outro lado, a campanha da Haddad afirmou que a “democracia está em risco” e incluiu áudios de Bolsonaro dizendo “vamos fuzilar a petralhada”. O candidato do PSL usou a frase durante um comício em Rio Branco (AC), em 1º de setembro. Bolsonaro justificou a fala como uma “figura de linguagem”.

A propaganda do PT mencionou casos de violência contra eleitores. Um dos casos citados foi a morte de um capoeirista esfaqueado na Bahiadepois de ter dito em um bar que era contrário a Bolsonaro.

A propaganda também falou do caso da jovem, em Porto Alegre, que diz ter sido perseguida por simpatizantes de Bolsonaro que entalharam uma suástica a canivete no corpo dela. Ela afirma que estava andando com um adesivo escrito “ele não”, numa crítica a Bolsonaro.

O programa também citou como exemplo de intolerância o assassinato da vereadora Marielle Franco, morta a tiros no Rio de Janeiro em março.

G1

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